Pablo Di Si, novo presidente da marca no Brasil, anuncia a chegada das versões híbrida e elétrica do VW Golf
Cauê Lira
Pablo Di Si, novo presidente da marca no Brasil, anuncia a chegada das versões híbrida e elétrica do VW Golf

A Volkswagen aproveita a apresentação do novo sedã compacto Virtus para um anúncio inesperado. O novo presidente da marca alemã no País, Pablo Di Si, diz que as versões híbrida e elétrica do VW Golf (GTE e e-Golf, respectivamente) serão vendidas no Brasil, Argentina e, possivelmente, no Uruguai, em 2018.

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O executivo foi breve em sua declaração, e não especificou preços ou expectativas de venda. Apesar do nome, o VW Golf GTE é uma variação híbrida do modelo convencional, equipado com motor 1.4 TSI. O carro desenvolve 201 cv de potência, sendo aproximadamente 50 cv  apenas do propulsor elétrico.

Volkswagen Golf GTE:  versão híbrida chega nos 201 cv com a soma das potências dos dois motores, elétrico e a combustão
Divulgação
Volkswagen Golf GTE: versão híbrida chega nos 201 cv com a soma das potências dos dois motores, elétrico e a combustão

A primeira vez que a atual geração do Golf desembarcou no Brasil foi em 2015, como parte de uma série de testes da Volkswagen para veículos híbridos. De lá pra cá, a ideia esfriou.

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O e-Golf, por sua vez, é 100% elétrico. O carro desenvolve 136 cv de potência e pode chegar aos 137 km/h. Sendo o modelo mais econômico da linha Golf, a Volkswagen declara que a versão elétrica pode atingir 300 km de autonomia. As versões e-Golf e GTE  fazem parte da estratégia da Volkswagen de lançar vinte carros novos no mercado brasileiro até 2020. O investimento em carros ecológicos também contribui para a renovação da imagem da VW, que esteve envolvida no  caso de fraude no relatório de emissões conhecido como Dieselgate.

Volkswagen e-Golf: versão movida apenas a eletricidade e vai concorrer com o Nissan Leaf, também confirmado no Brasil
Divulgação
Volkswagen e-Golf: versão movida apenas a eletricidade e vai concorrer com o Nissan Leaf, também confirmado no Brasil




Ladeira abaixo

De acordo com o levantamento publicado pela Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), o Volkswagen Golf vendeu menos que o Toyota Prius híbrido no mês de setembro. O  modelo da marca japonesa emplacou 319 unidades, enquanto o alemão vendeu apenas 192. Trata-se do pior resultado do competente hatch alemão em uma década. Números preocupantes à beira de uma reestilização. De 2016 pra cá, o hatch viu suas vendas gerais caírem em 18,6%, ainda de acordo com o levantamento.

Reestilização

Volkswagen Golf reestilizado foi flagrado sem qualquer camuflagem por nossa redação
Nicolas Tavares/iG
Volkswagen Golf reestilizado foi flagrado sem qualquer camuflagem por nossa redação

Inicialmente anunciada para a metade de 2017, a reestilização do Golf foi prorrogada outras duas vezes pela Volkswagen. Conforme apurado pela reportagem do IG Carros, o modelo médio chegará às lojas com novo visual apenas em março de 2018, e deixará de ser oferecido com motor 1.6 aspirado. A partir do ano que vem, quem quiser um Volkswagen Golf terá que escolher entre os modelos 1.0, 1.4 e 2.0 turbo.

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Atualmente, o VW Golf é fabricado no Brasil, México e na Alemanha, e há grandes chances de voltar a ser importado de seu país de origem. É certo que sua produção na linha de montagem de Puebla (México) será encerrada a partir de 2019. A decisão foi tomada por pressão do sindicato dos trabalhadores de Wolfsburg (Alemanha), que quer que a produção do modelo de concentre na Europa. Antes do Golf, o Beetle deixará de ser feito na fábrica mexicana, já no fim do ano.

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