Sistema ESP, ou controle eletrônico de estabilidade, evita que o carro fique fora de controle em mudanças bruscas de direção
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Sistema ESP, ou controle eletrônico de estabilidade, evita que o carro fique fora de controle em mudanças bruscas de direção

Por conta da crise econômica, da queda abrupta no faturamento e do aumento de custos ligados a questões como alta do dólar, grande ociosidade, despesas logísticas, entre outros, as fabricantes já estudam adiar a obrigatoriedade do controle eletrônico de estabilidade (ESP) para além de 2022 combinado com os novos índices de emissões, conforme disse à reportagem de iG Carros o presidente da Anfavea, Luis Carlos Moraes.

Depois de algumas idas de vindas, o controle eletrônico de estabilidade (ESP) já passou a equipar apenas todos os lançamentos a partir deste ano. E está previsto que todos os carros produzidos no Brasil devem ter o item a partir de 2022. Mas isso pode mudar, conforme o andamento das conversas que já estão em curso no setor automotivo.

O ESP, ou simplesmente controle de estabilidade e tração - funciona por meio de sensores e modulo eletrônico formando um sistema que evita derrapagens e saídas de frente e traseira, ajudando a manter o carro sob controle em pisos escorregadios ou quando existe um certo abuso da velocidade nas curvas. Atua cortando a potência do motor e freando cada roda individualmente, para gerar força oposta no lado que está derrapando.

Etapas do Proconve também podem ser adiadas

As novas normas de emissões de poluentes também podem ser adiadas em dois ou três anos, de acordo com a Anfavea
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As novas normas de emissões de poluentes também podem ser adiadas em dois ou três anos, de acordo com a Anfavea


Agora, em janeiro último, também passou a ser obrigatório o cinto de três pontos e o encosto de cabeça para todos os ocupantes. Mas, ainda conforme a Anfavea, as fabricantes também querem adiar em dois ou três anos as próximas etapas do Proconve para veículos leves e pesados.

Entre outras justificativas, a entidade explicou que não é apenas por uma questão econômica, uma vez que o setor prevê uma queda de 40% na sua receita em 2020, mas também por causa da pandemia. Isso porque os testes de desenvolvimento foram prejudicados pela quarentena e se mantém num ritmo abaixo do ideal para proteção dos profissionais que atuam tanto em laboratório quanto no campo de provas.

Conforme Moraes, a crise vem afetando todos os campos profissionais, inclusive a indústria automotiva e a sugestão do adiamento não afeta o compromisso das fabricantes com o meio ambiente, já que tem havido esforços com resultados mensuráveis nos 40 anos.
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