O compacto Ford Fiesta é um dos carros de maior sucesso da história da marca do oval azul. Lançado em 1976, o modelo está atualmente em sua sétima geração e segue como um dos produtos mais populares da empresa.

Apesar de ter sido planejado inicialmente para a Europa, onde iria concorrer com automóveis como o Volkswagen Polo e o Fiat 127 (carro que serviria de base para o 147 brasileiro), o  Fiesta chegou a ser produzido na África, Ásia e Américas. E além da carroceria hatch, chegou a contar com uma variação sedã.

No Brasil, o Fiesta veio inicialmente importado da Espanha em 1995, em sua terceira geração, mas ganhou produção nacional já no ano seguinte, em sua quarta geração. Por aqui, tivemos ainda a quinta e a sexta gerações, nas variações hatch e sedã. Confira abaixo cinco versões do compacto que não foram lançadas no mercado brasileiro.

1 - Fiesta XR2

Ford Fiesta XR2: versão esportiva não veio ao Brasil, que teve apenas duas geração de uma versão Sport
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Ford Fiesta XR2: versão esportiva não veio ao Brasil, que teve apenas duas geração de uma versão Sport


O Ford Escort XR3 foi um dos esportivos mais desejados do Brasil nos anos 1980 e 1990. Mas na mesma época os europeus ainda tinham a opção de um esportivo ainda mais acessível: o Fiesta XR2, revelado em 1984.

Além do visual incrementado com rodas de liga leve e até alargadores nas caixas de roda, o XR2 era a versão mais potente do hatch compacto. O motor era o mesmo usado no Escort XR3 europeu, lançado quatro anos antes: um 1.6 de 98 cv, que era combinado a um câmbio manual de cinco marchas.

2- Fiesta CVT

Ford Fiesta CVT: versão com câmbio automático com relações continuamente variáveis que veio ao Brasil
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Ford Fiesta CVT: versão com câmbio automático com relações continuamente variáveis que veio ao Brasil


Revelado em 1995 na Europa, o Ford Fiesta de quarta geração foi lançado no ano seguinte no Brasil. Feito em São Bernardo do Campo (SP), foi o primeiro lançamento da marca do oval após o fim da Autolatina.

Apesar de a família de motores Endura e Zetec ser a mesma empregada no carro feito na Europa, uma opção que não tivemos no Brasil foi a do câmbio automático CVT, que era combinado a um motor 1.2 16V de 75 cv.

3 - Fiesta Van

Ford Fiesta Van: pequeno utilitário, com apenas dois lugares e maior área para levar carga
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Ford Fiesta Van: pequeno utilitário, com apenas dois lugares e maior área para levar carga


Embora fosse visualmente muito próximo do europeu, o Fiesta brasileiro de quinta geração tinha uma série de simplificações, como o interior com acabamento mais simples, as portas com molduras convencionais e os motores 1.0 e 1.6 da família Rocam.

Diferente do antecessor, o hatch de quinta geração (agora fabricado na então nova fábrica de Camaçari, na Bahia), não tinha a opção da carroceria de três portas. E nem a variação van disponível na Europa, sem o assento traseiro e com janelas laterais substituídas por chapas de aço.

 4 - Fiesta ST200

Ford Fiesta ST200: esportivo de verdade, com motor EcoBoost de 200 cv que o brasileiro teve apenas nos sonhos
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Ford Fiesta ST200: esportivo de verdade, com motor EcoBoost de 200 cv que o brasileiro teve apenas nos sonhos


O Ford Fiesta de sexta geração foi o último carro da Ford produzido na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), onde foi montado entre 2013 e 2019.

Inicialmente importado do México, no Brasil esse Fiesta não chegou a ser disponibilizado na variante esportiva ST200. Criada para o mercado europeu, esta edição limitada do já potente ST trazia um motor 1.6 turbo de 200 cv e acelerava de 0 a 100 km/h em 6,7 segundos.

5 - Fiesta Hybrid

Ford Fiesta híbrido também é vendido apenas em outros países e acabou não vindo ao Brasil, onde o modelo saiu de linha
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Ford Fiesta híbrido também é vendido apenas em outros países e acabou não vindo ao Brasil, onde o modelo saiu de linha


Infelizmente, a Ford optou por não comercializar no mercado brasileiro o Fiesta de sétima geração, que foi revelado no mercado europeu em 2016.

Por lá, existe para o Fiesta a opção do motor 1.0 EcoBoost Hybrid, com potências de 125 e 155 cv. Apesar do nome, se trata de um sistema híbrido-leve. Neste sistema, um motor elétrico alimentado pela energia da frenagem reduz a carga do propulsor a gasolina e fornece potência e torque extras em situações de alta demanda.

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