Aos poucos a produção e as vendas vêm se recuperando por conta da crise dos semicondutores, além de outros problemas externos como a pandemia, por exemplo.
Pelo menos é o que mostra a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), que aponta um fechamento do terceiro trimestre com alta de 11,6% na produção de autoveículos na comparação com o período de maio a julho, quando somou 665 mil unidades . Sob o mesmo ângulo de comparação, as vendas cresceram 14,3% e as exportações recuaram 15,2%.
“Historicamente, setembro não repete os bons números de agosto, um mês mais longo e sem feriados, mas tem evoluído na média diária de vendas desde janeiro, atingindo 9,2 mil carros por dia útil, melhor resultado do ano”, afirmou o Presidente Márcio de Lima Leite.
Na produção, setembro contabilizou 207,8 mil automóveis , ou 12,7% menor comparado ao mês anterior e nas vendas 194 mil , um recuo de 7% e as exportações, 28,5 mil, o que representa uma queda de 39%.
Este último dado, segundo a entidade se deve em função das recentes restrições impostas pela Argentina , do esgotamento da cota de isenção para a Colômbia e de problemas logísticos.
Na comparação com setembro de 2021, todos os índices melhoraram: 19,3% de alta na produção, 25,1% nas vendas e 19,3% nas exportações e, no acumulado do ano, houve ganhos na produção (6,3%) e nas exportações (31,2%), mas um leve recuo nos emplacamentos (4,7%).
O segmento com recuperação mais consistente é o de ônibus , com alta acumulada no ano de 63,6% na produção, 8,8% nos licenciamentos e 39% nos embarques para outros países.