Uma variedade de cair o queixo. No acervo, tem Dodge, De Soto, Plymouth, Chrysler e outras marcas com espírito Mopar
Renato Bellote/iG
Uma variedade de cair o queixo. No acervo, tem Dodge, De Soto, Plymouth, Chrysler e outras marcas com espírito Mopar

Quem segue a Garagem sabe que minha paixão pela Dodge é antiga. E teve uma razão muito forte. Em 1977 meus pais compraram um Charger R/T prata com capota de vinil e interior na cor vinho, o famoso bordô da época. Essa combinação saiu apenas naquele ano, com opções de branco e todo cor de vinho.

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E esse exemplar foi justamente o carro no qual saí da maternidade dois anos mais tarde. Diz a lenda que parei de chorar apenas para ouvir o ronco compassado do 318 V8 em marcha lenta. Histórias à parte, realmente a paixão ficou no sangue, não somente pelos modelos da Dodge , como todos podem notar.

Isso inclui também carros da Mopar , sigla que abrange marcas como Plymouth, Chrysler e De Soto, por exemplo. E foi esse interesse que me fez conhecer o Alexandre Badolato, afinal a lei da atração no antigomobilismo é universal, e sua enorme paixão pelos clássicos norte-americanos.

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O Badolato, além dessa paixão, possui um vasto conhecimento — não apenas sobre Mopar, como veremos nas próximas matérias — mas também é autor de livros e fascinado pelo mundo dos motores, combustível e o som produzido por esse conjunto de peças e fluidos. Além disso, tem um canal que vale a pena acompanhar de perto.

Ida ao museu

Vimos os Dodge por dentro, abrimos o capô e mais. Todos em um estado impecável de conservação
Renato Bellote/iG
Vimos os Dodge por dentro, abrimos o capô e mais. Todos em um estado impecável de conservação

Começamos nossa visita pelo Museu Dodge no primeiro galpão. Por ali ele apresenta com riqueza de detalhes os modelos produzidos em São Bernardo do Campo, ou seja, os Chrysler nacionais que passaram a contar sua história ainda na década de 60. O Esplanada é o grande nome dessa época.

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A coleção tem muita coisa bacana. Vou falar de um deles, em especial. É um Dodge Charger R/T 1978 todo preto, incluindo o vinil, e sem faixas. Foi um pedido especial de cliente e ele traz ainda os faróis amarelos, moda nos anos 70. Ele é chamado, não à toa, de “pantera negra”.

Nesse vídeo mostramos essa primeira parte com bastante história e muitas curiosidades sobre cada exemplar. Nas próximas matérias falaremos de outros dois galpões muito legais: o de Dodge norte-americanos e um outro com modelos nacionais, especialmente da Chevrolet. Fiquem ligados e nos vemos na semana que vem.

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