Chevrolet Joy Plus se mostra bem qualificado para os motoristas de aplicativo. Economia de combustível é destaque
Cauê Lira/iG Carros
Chevrolet Joy Plus se mostra bem qualificado para os motoristas de aplicativo. Economia de combustível é destaque

Talvez vocês ainda não tenham sido apresentados, mas este é o novo Chevrolet Joy Plus. Ele pode ser descrito como o substituto definitivo do Corsa Classic; um modelo “pé de boi” para quem não tem dinheiro suficiente para levar o Onix Plus. Mas ao menos no ranking de vendas - pasme! - eles serão contabilizados juntos.

LEIA MAIS: Ford Ka 1.0 Freestyle: aventureiro urbano

O que mudou? Basicamente, nada. O novo Joy Plus mantém todos os principais elementos do Prisma; ou seja, um conjunto mecânico para lá de competente, o bom porta-malas de 500 litros e uma posição de dirigir que fica longe do ideal, até pela falta de regulagens no volante.

Por fora, o símbolo da Chevrolet foi pintado de preto e as calotas também ganham uma tonalidade grafite (mimos do pacote Black, mais descolado). Como o objetivo é simplificar, não há farol de neblina. De fábrica, o Joy também vem com toda a fiação para instalação de rádio, mas um sistema paralelo de central multimídia é oferecido pela GM como acessório. Este conta com as conectividades Bluetooth, auxiliar, MP3 e até TV Digital, mas não tem interface MyLink.

Para economizar fiação, os comandos dos vidros dianteiros foram parar no console central, ao lado do freio de mão. A tela do cluster é digital, mas sua interface já é considerada primitiva na comparação com o que a própria Chevrolet apresentou desde seu lançamento. Da mesma forma, a iluminação é alaranjada na tela de cristal líquido e não branca, o que daria um aspecto mais sofisticado ao carro.

As regulagens dos retrovisores externos também são manuais, e o volante não é multifuncional, como em qualquer veículo que coloca o preço acima das comodidades para o motorista. A linha Joy é para ir do ponto A ao ponto B com conforto e sem gastar muito combustível. Qualquer atributo além disso é vaidade.

Ele se mostra muito eficaz para você que pensa em trocar de carro para dirigir por aplicativos, mas isso exigirá alguns esforços. A linha Joy não traz regulagens de altura e profundidade no volante, e somando isso ao ponto H muito elevado, a posição de dirigir não agrada.

LEIA MAIS: Toyota Yaris XL Plus 1.5: sedãzinho eficiente

Por outro lado, o câmbio manual de seis marchas tem engates fáceis, curtos e precisos. A transmissão é um dos grandes trunfos do Joy, colaborando não apenas para o conforto na cidade, mas também para os bons números de consumo.

Adeus, frentista!

O interior do Chevrolet Joy Plus é simples, mas ainda conta com dois tons de plástico e acabamento brilhante no volante
Divulgação
O interior do Chevrolet Joy Plus é simples, mas ainda conta com dois tons de plástico e acabamento brilhante no volante

De acordo com o Inmetro, o Onix Joy Plus pode fazer 8,7 km/l na cidade e 10,5 km/l na estrada com apenas etanol no tanque. O consumo é mais surpreendente na gasolina, onde o modelo marca 12,8 km/l na cidade e 15,2 km/l na estrada. Perfeito para longas jornadas de trabalho sem parar para abastecer.

Na cidade, o Joy Plus se comporta como qualquer outro sedã “mil” de sua categoria. Boa parte das subidas serão enfrentadas na primeira marcha, principalmente se estiver levando passageiros. Durante o empréstimo, também reparei que algumas raspadas na frente baixa são frequentes - já que a GM adicionou um aplique plástico abaixo do para-choque. Nada que comprometa a experiência, ou o veículo.

Apenas quatro adultos viajam com conforto. Um quinto ocupante teria que dividir espaço lateral com os ombros dos outros passageiros, enquanto seus meniscos são esmagados pelos bancos dianteiros. Os vidros traseiros, vale lembrar, não são elétricos.

LEIA MAIS: Novo Onix Plus enfrenta o veterano Honda City. Quem vence o comparativo?

Conclusão

Você viu?

Ao fim da avaliação, o Chevrolet Joy Plus mostra sua verdadeira faceta; é um carro pensado para ser simples, integrando apenas o básico do básico sem qualquer requinte. O sedã parte de R$ 51.290 na versão básica, e pode chegar a R$ 53.490 na unidade que testamos, com pacote Black. 

Preço: a partir de R$ 51.290

Motor: 1.0, quatro cilindros, flex

Potência: 80 cv a 6.400 rpm

Torque: 9,8 kgfm a partir de 5.200 rpm

Transmissão: Manual, de seis marchas, tração dianteira

Suspensão:Independente (dianteira) / eixo de torção (traseira)

Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira

Pneus: 185/70 R14

Dimensões: 4,28 m (comprimento) / 1,71 m (largura) / 1,48 m (altura), 2,53 m (entre-eixos)

Tanque : 54 litros

Consumo: 12,9 km/l (cidade) /15,6 km/l (estrada) com gasolina

0 a 100 km/h: 13,4 segundos 

Vel. Max: 167 km/h  

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!