A produção de motos se eleva cada vez mais, já que a previsão para os próximos anos é aquecimento do mercado
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A produção de motos se eleva cada vez mais, já que a previsão para os próximos anos é aquecimento do mercado

Conforme previsto pela Abraciclo no Salão Duas Rodas 2019, o mercado fechou novembro com uma produção de motos que superou o ano de 2018 inteiro. Segundo a Associação, a Zona Franca de Manaus — que movimenta 98% de todo o mercado nacional — produziu 1.028.696 unidades no acumulado de janeiro a novembro, um volume 7,2% maior do que as 968.976 motos registradas no mesmo período do ano passado.

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Com isso, a instituição ainda prevê que até o final de dezembro serão fabricadas 1.105.000 unidades, correspondendo a uma alta de 6,6% na produção de motos em comparação com 2018, com encerramento de 1.036.788 unidades. No mês de novembro isolado, saíram das linhas de montagem 93.128 motocicletas, o que representa alta de 3,4% ante o respectivo mês do ano passado (com 90.108 unidades). Por outro lado, houve uma queda de 14,7% ante outubro de 2019, que teve 109.118 unidades.

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Segundo o 1º vice-presidente da Abraciclo, Hilário Kobayashi, o aumento na produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus tem o objetivo de suportar a demanda crescente que se mostrou tendência ao analisar o ano de 2019 como um todo. Kobayashi destaca, também, que o aumento da oferta de crédito foi chave para o crescimento do mercado e dos lançamentos. “Elas tornam a mobilidade urbana mais ágil, flexível, com baixo consumo de combustível e menor custo de manutenção”, afirma.

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Os segmentos e as exportações

O Brasil tem o maior polo industrial da América Latina. Mas mesmo assim não conseguiu manter o ritmo
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As Street (ou City), as mais fortes no mercado de motos , são as líderes no acumulado até novembro, com 503.138 unidades e 49,7% de participação no mercado nos 11 meses. Em seguida, estão as Trail, com 201.600 unidades e 19,9% de participação, enquanto as Motonetas (com baixa cilindrada e câmbio automático ou semiautomático) contam com 151.983 unidades e 15% do mercado, e os scooteres com 88.868 unidades e 8,8% de participação. As Naked, por sua vez, marcaram 23.379 unidades e 2,3% do mercado em 2019.

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Migrando da produção de motos para as exportações, o número atingido foi de 35.560 unidades no acumulado até novembro, o equivalente a uma queda de 45,3% ante as 65.062 unidades do respectivo período de 2018. A Argentina é o país que recebe mais motocicletas nacionais, com 16.974 unidades e 47% de participação. Em segundo lugar, ficaram os Estados Unidos (6.802 unidades e 18,9%), seguidos pela Colômbia (5.208 unidades e 14,4%).

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