Bugatti Chiron Sport: O ditado das corridas
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Bugatti Chiron Sport: O ditado das corridas "de grama em grama se chegam aos quilos" nunca foi levado tão a sério

A Bugatti anuncia a versão mais leve e mais cara do seu hiperesportivo, no Salão de Genebra: o Chiron Sport. Ele é o carro mais caro do evento. Sua versão mais “em conta” sai por R$ 10,5 milhões, enquanto que a mais completa, com todos os opcionais, chega ao equivalente a R$ 12 milhões. Isso se deve ao seu motor, um dos mais sofisticados do mundo, com 1.500 cv e 163,3 kgfm, 16 cilindros em “W”, 8 litros, quatro turbocompressores e um total de 10 radiadores. Ao ser levado ao limite, é capaz de “sugar” 60.000 litros de ar por minuto (um ser humano respira cerca de 55 litros de ar por minuto ao correr). Seu tanque de combustível de 100 litros seca em menos de 7 minutos, também quando é levado ao seu máximo potencial. É assim que vai de 0 a 100 km/h em apenas 2,3 segundos e atinge os 420 km/h.

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Enfim, falando mais do que mudou na nova versão: segundo a fabricante, ajustes aprimoraram a dirigibilidade. A suspensão está mais rígida e a direção mais direta e o seu peso reduziu 18 kg. Uma das iniciativas mais extravagantes foi modificar o material dos braços dos limpadores de pára-brisa, que trocaram o metal por fibra de carbono, o que contribuiu em “impressionantes” 1,4 kg. Entretanto, as mudanças deram resultado. O Bugatti Chiron Sport percorreu o circuito de testes de Nardò, na Itália, 5 segundos mais rápido do que a versão convencional.

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 Habitat natural dos monstros exóticos

Mais do que os outros, o evento abriga a maior diversidade de superesportivos e hiperesportivos recém anunciados. O Mclaren Senna, homenageando a razão pela qual muitos brasileiros esperavam pelas manhãs de domingo; Aston Martin Valkyrie Pro, com ares que mesclam a selvageria e o futurismo; Ferrari 488 Pista, superesportivo de sangue quente para os que gostam de “torrar” os pneus nos track days e desfilar nas ruas. 

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Apesar de pequenas fábricas artesanais, como a Rinspeed e a Sbarro, a Suíça não é um país com tradição no setor e tampouco no automobilismo, tal como a Bugatti (do grupo Volkswagen), a Ferrari e outras gigantes. Ante a isso, entretanto, o que tem se observado é a neutralidade e a livre arbitragem das montadoras de exporem suas novidades, o que transmite ao visitante a sensação de que há diferentes mundos e atmosferas dentro de uma só exposição. Como muitos afirmam, o Salão de Genebra rema contra a maré das tendências mundiais a que se inserem muitos outros salões.

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