Desenvolvido sobre batuta de ex-BMW M, o Kia Stinger tem tração traseira e versão com motor 3.3 V6.
Divulgação/Newspress
Desenvolvido sobre batuta de ex-BMW M, o Kia Stinger tem tração traseira e versão com motor 3.3 V6.

O jeito mais fácil de uma marca conquistar o coração dos entusiastas é mostrar um bom esportivo. Há anos a Kia flerta com a ideia, mostrando conceitos desde o Salão de Frankfurt de 2011. Finalmente conseguiram liberação para produzir e o resultado é o sedã acima, o Kia Stinger . Com tração traseira, o modelo tentará enfrentar pesos pesados como Audi A6 , BMW Série 4 Gran Coupé e Mercedes-Benz CLS .

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Fizeram a lição de casa na hora de desenvolver o Kia Stinger. Toda a criação foi supervisionada por Albert Biermann, ex-vice presidente de engenharia da BMW M , que trocou a marca alemã pelo grupo Hyundai-Kia em 2014. O estúdio de design em Frankfurt cuidou do desenho, enquanto o sedã era testado em Nürburgring Nordschleife, o lendário circuito alemão onde grande parte dos esportivos são colocados à prova.

Coreano nervoso

A receita é simples. Sedã, tração traseira (ou integral se pagar um pouco mais), uma versão turbo e outra com um motor grande. Seguiram cada um dos passos. O Stinger tem a opção de motor 2.0 turbo de quatro cilindros, que gera 258 cv de potência  e 36 kgfm de torque entre 1.400 e 4.000 giros. A segunda versão conta com o 3.3 V6 biturbo de 370 cv e 52 kgfm de torque entre 1.300 e 4.500 rotações. Essa é a configuração que promete ir de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos. Só faltou uma opção manual, já que é combinado apenas ao câmbio automático de oito marchas.

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Foram muito agressivos com o design. A grade “focinho de tigre” continua presente, mas em outra proporção. Ajuda muito o fato de ter um para-choque largo e com grandes entradas de ar, que dá um aspecto musculoso para o sedã.  A traseira tem um estilo parecido com os carros da Jaguar, mas que descarta qualquer semelhança ao observar com cuidado as lanternas traseiras e as quatro saídas de escape. Todos os faróis usam lâmpadas de LED.

A cabine tem ares de Mercedes-Benz , culpa da tela multimídia saltando para fora do painel e as três entradas de ar circulares no meio do console. De resto, segue um estilo normal para os esportivos atuais, com tela TFT no meio do painel de instrumentos, capaz de mostrar dados que só importam para quem anda rápido, como força G, tempos de volta e mais. Se for caçar defeitos, poderia reclamar do volante multifuncional ser o mesmo dos outros carros da marca.

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Preços não foram revelados, mas pode esperar por um valor bem alto. Além do bom desempenho, virá equipado com sistema de som com 9 alto-falantes e amplificador externo. Quem pagar um pouco mais pode levar o som Harman/Kardon com 15 alto-falantes e subwoofers. Terá suspensão ajustável eletronicamente, controle de cruzeiro adaptativa, heads-up display e até recarga de bateria do celular sem fio.

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