Ao contrário da geração atual, que aparece na foto acima , o novo Renault Duster poderá ter versão de sete lugares
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Ao contrário da geração atual, que aparece na foto acima , o novo Renault Duster poderá ter versão de sete lugares

O Renault Duster foi lançado na Europa em 2009. Faz tempo, não é? Com oito anos de mercado, já passou da hora de receber uma nova geração, o que finalmente irá acontecer. Carlos Ghosn, o chefão da Aliança Renault-Nissan, confirmou que a nova versão do SUV será uma das estrelas da marca no Salão de Frankfurt (Alemanha), em setembro.

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Vendido na Europa como um carro da marca romena Dacia, o Renault Duster tentará se diferenciar um pouco do Captur (que no Velho Continente usa a base do novo Clio). Um dos rumores sobre a nova geração diz que irá manter a plataforma B0 do atual, para ajudar a manter o seu custo o mais baixo possível. Deve contar com as alterações realizadas pela Renault para o Captur emergente.

Outra novidade muito citada pela mídia internacional é a inédita versão de sete lugares, com 4,7 metros de comprimento e que pode ser batizado como Grand Duster. Acabaria competindo na Europa com Kia Sorento e Nissan X-Trail, com o preço mais baixo como diferencial. Além da terceira fileira de bancos, seu porta-malas será maior, com os 500 litros da versão de cinco lugares, subindo para 650 litros com os dois lugares extras rebatidos.

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Qualquer detalhe sobre design neste ponto é especulação. Acredita-se que a Dacia deverá adotar um desenho mais arredondado do que o Duster atual, principalmente quanto ao caimento do teto na traseira, um pouco mais inclinado da mesma forma que o Renault Kadjar. A frente pode seguir dois caminhos, com o mesmo estilo de grade mais fina utilizado pelo Captur; ou com um desenho mais próximo do Kadjar, composto por uma grade frontal mais larga.

Novos motores

Para o Duster europeu, a Renault já trabalha na adaptação de novos motores. Um deles será o 1.2 turbo, de 125 cv e 20,9 kgfm de torque introduzido na versão reestilizada em 2013. A opção a diesel deve ser o 1.6, de 131 cv e 32,6 kgfm, substituindo o atual 1.5. Irá trabalhar com o câmbio manual de cinco marchas, além da opção de transmissão automatizada com dupla embreagem.

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Levando em conta a diferença no tempo entre o lançamento na Europa e no Brasil, dificilmente o Renault Duster de segunda geração chegará por aqui antes de 2019 – se trabalharem rápido, pode pintar no final de 2018, aproveitando o Salão do Automóvel. Esqueça o motor 1.2 turbo, a Renault deve manter os 1.6 e 2.0 atuais. Resta torcer para que, pelo menos, abandonem a polêmica e antiquada caixa automática de quatro marchas.

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