Bugatti revela o Chiron, novo superesportivo de R$ 10,5 milhões

Sucessor do Veyron, o Chiron também vai bater recordes de velocidade. Faz de 0 a 100 km/h em meros 2,5 segundos

Enfim, a Bugatti mostra o novo superesportivo Chiron, que entra no lugar do Veyron como o carro produzido em série mais veloz e audacioso que já fabricaram. A novidade foi a “grande vedete” do Salão de Genebra (Suíça), que abriu suas portas para o público entre os dias 3 e 13 de março. Veja abaixo o vídeo do novo supercarro

Os números superlativos do Chiron começam com a potência de 1.521 cv do motor 8.0, de 16 cilindros. De acordo com a fabricante, é o suficiente para atingir 420 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos. Ou de 0 a 200 km/h em meros 6,5 segundos. É um desempenho que logo deverá ser registrado no Livro dos Recordes.

Para chegar nesse patamar, a Bugatti incluiu o que há de mais avançado em tecnologia automotiva. A estrutura é de fibra de carbono, material leve e resistente usado na Fórmula 1 . Os freios contam com nada menos que oito pistões no eixo dianteiro e seis no traseiro. 

Além disso, as rodas são de aro 20 polegadas na frente e 21 atrás. E para transmitir tanta força do motor para o chão, prepararam um sistema de tração integral que funciona em conjunto com a dupla embreagem, com sete marchas, de dar inveja a muito caminhão pesado, diz a fabricante. Os itens exclusivos do Chiron continuam com os pneus especialmente desenvolvidos pela Michelin.

Por dentro, o foco do Chiron é no piloto, com elegância e racionalidade. Para tornar o console central o mais compacto possível, favorecendo o espaço interno, os sistemas de climatização e multimídia estão bem separados. Na frente do volante, os mostradores formam uma combinação de instrumentos digitais e analógicos. O velocímetro tem marcação até 500 km/h, algo que você não vai encontrar todo dia.

Apenas 500 unidades do Chiron deverão ser fabricadas. Cada uma delas custará em torno de US$ 2,6 milhões (aproximadamente R$ 10,5 milhões numa conversão simples). Mesmo assim, a Bugatti diz que um terço desse volume já está todo vendido.