Acordar às 6 da manhã num domingo? Sim, para levar o Porsche 911 R para a pista!
O que essas faixas vermelhas estão fazendo aí?
O “R” do novo Porsche 911 R significa “Racing” , ou corrida. Ele foi desenhado como um tributo aos 911 R dos anos 1960 (veja foto ao lado), que colocaram a Porsche consistentemente no mapa dos carros vencedores de corridas. Antes de falar (muito) bem do carro, vou dar uma detonada nele. Os Americanos e europeus A-D-O-R-A-R-A-M essas duas faixas vermelhas que estragaram o visual do carro. Tudo bem que essa pintura é uma homenagem ao 911 R original, um carro que foi produzido (e pintado!) para corridas, mas que essas faixas são esquisitas, são. Pronto, chega de resmungar.
O motor do 911 R é o mesmo do Porsche GT3 RS , um boxer aspirado de seis cilindros e quatro litros, produzindo respeitáveis 500cv de potencia, levando o carro de 0 a 100km/h em 3,7 segundos. Isso é mais o menos o mesmo tempo que demorou para você ler esta frase negritada! Engatando a sexta marcha com o curto cambio manual, você alcança a velocidade máxima de 323km/h.
Curta esse video de apresentação do carro:
O extenso uso de materiais compostos como fibra de carbono, policarbonatos e magnésio contribuem para deixar o “R”
com magros 1.370kg, ou 50kg mais leve que o GT3 RS
. Para aumentar a performance e segurança de pilotagem, o carro possui um sistema que, em baixas velocidades, gira as rodas traseiras na direção oposta às das rodas dianteiras, reduzindo o raio da curva e dando mais agilidade ao carro. Já em manobras em alta velocidade, as rodas traseiras seguem o movimento do volante, aumentando a estabilidade do carro.
O design e chassis do 911 R foram baseados no 911 GT3 , mas com a asa traseira retrátil e não fixa. Quanto custa? Muito barato, se você morar nos Estados Unidos: US$ 185 mil.
O Porsche 911 R é uma edição limitada com apenas 991 unidades fabricadas, por isso não se espante se a maioria deles forem encontrados parados em garagens com temperatura e humidade controlada, esperando sua alta valorização. Apesar das infames faixas vermelhas...