Eis o novo Chevrolet Cruze argentino e que vem ao Brasil
Nas lojas no segundo semestre, sedã conta com motor 1.4 turbo de 150 cv
Acabou o mistério. Aqui está a nova geração do Chevrolet Cruze feita na Argentina e que será vendida no Brasil. O sedã foi revelado em fotos pela editora Motorpress, que publica as revistas Auto Plus e Auto Test, antes do lançamento oficial, marcado para o dia 3 de maio. A apresentação por aqui deve acontecer só no segundo semestre – embora a marca diga que só vai mostra-lo no Salão do Automóvel , em novembro .
Na imagem está a versão mais cara, chamada Turbo LTZ Plus. Ao contrário dos rumores que circulavam pela Argentina sobre uma possível substituição por um motor 1.5 turbo, o sedã mantem o motor 1.4 turbo com injeção direta e 150 cv. Essa potência é curiosa, já que o Cruze nos EUA conta com 154 cv. O 1.4 turbo vai aposentar o 1.8 16V aspirado de 140 cv (com gasolina) e pode ser combinado com um câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas.
O design interno não sofreu alterações em relação ao modelo gringo, mais agradável do que o Cruze atual e com melhor acabamento. A central multimídia traz o sistema MyLink 2 e mantêm o assistente pessoal OnStar. Lembrando, essa é a versão mais equipada, então pode perder muito dos equipamentos vistos nos modelos mais baratos, como o volante multifuncional e o acabamento de couro. Essa cor branca deve ser opcional. Por fora, é possível notar que a grade segue o estilo da geração anterior, com hastes na horizontal. Os faróis de neblina são redondos, ao contrário do modelo americano, que usa um formato retangular.
Seguindo a estratégia vista na reestilização da Chevrolet S10 , a General Motors não deve mexer nos preços do Cruze, para mantê-lo mais competitivo, ainda mais considerando o péssimo momento do mercado. Dessa forma, o novo Cruze deve partir de R$ 80 mil, passando pelos R$ 90 mil na versão LTZ e chegando na casa dos R$ 100 mil no novo modelo Turbo LTZ Plus.
E quanto ao Cruze hatchback? Focada em produzir o sedã, a GM vai deixar o início da fabricação do hatch médio para o fim do ano, chegando às lojas apenas no início de 2017. Como acontece com o modelo atual, irá manter a motorização e equipamentos do sedã, mudando apenas a carroceria.