McLaren mostra supercarro em homenagem a Senna, que vale mais de R$ 3 milhões

As 500 unidades produzidas do Mclaren com motor de 800 cavalos, potência para acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos

Foto: Divulgação
Mclaren Ayrton Senna: o sucesso e o talento do campeão e herói brasileiro em forma de supercarro com itens exclusivos

A Mclaren revela a sua nova e mais insana criação. Batizado de Senna, o supercarro homenageia os gloriosos anos de um dos maiores heróis brasileiros, que trouxe muitos títulos para equipe de Fórmula 1 da Mclaren (1988, 1990 e 1991), bem como muitas manhãs de domingo fabulosas entre 1984 e 1994. A proposta do Senna, que só terá 500 unidades produzidas, é elevar a um novo patamar a brutalidade do Mclaren P1 (supercarro feito para as ruas), mas sem substituí-lo, já que ambos têm propostas diferentes.

LEIA MAIS: Designer faz protótipo de corrida em homenagem a Ayrton Senna

Se o Mclaren P1 já é bom o bastante para encarar outros superesportivos com tecnologia futurista, como o Porsche 918 Spyder e a Ferrari LaFerrari, o Senna vem para mostrar ao mundo que a competição entre eles está cada vez mais se tornando coisa do passado. O carro é feito em cima da plataforma do modelo 720S e utiliza comandos avançados de suspensão e aerodinâmica do P1, mas recebe acertos de corrida para o conjunto e é produzido inteiramente em fibra de carbono, “secando” o seu peso para apenas 1.198 kg, ou quase 50 kg a mais que um Ford Fiesta 2018 automático. E isso porque estamos falando de uma máquina com motor V8 de 4 litros e 2 turbocompressores, com 800 cv e 80 kgfm, que leva o Senna de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos e pode atingir velocidades maiores que 320 km/h.

LEIA MAIS: McLaren 570S GT4 e 570S Sprint: Tranque as portas, animais soltos e perigosos!

A Mclaren e Ayrton Senna

A melhor fase de Senna começou quando o piloto se transferiu para a equipe McLaren, em 1988, onde correu até 1993. Nos carros vermelho e branco, ele conquistou três campeonatos e 35 vitórias na escuderia inglesa. Foi lá, também, que dividiu os boxes e trocou farpas com “o professor” Alain Prost, grande referência na Fórmula 1 por sua pilotagem técnica, experiência e foco na conquista de pontos no campeonato.

Na época, os carros da Fórmula 1 contavam com pouquíssima pressão aerodinâmica para a relação peso-potência que tinham, de menos de 1 kg para cada 1 cv. Além disso, os fórmulas eram isentos de qualquer mecanismo de proteção na cabine contra impactos e, assim como os dos pilotos, os equipamentos de segurança dos carros eram arcaicos. Ainda bem que esses tempos quando equipes de corrida produziam cadeiras elétricas já se foi.

LEIA MAIS: Emerson Fittipaldi e Pininfarina revelam supercarro de 600 cv

A Mclaren afirma que, por ter sido autorizada a usar o nome “Senna” para a sua mais avançada criação das ruas, o dinheiro arrecadado da venda do supercarro irá contribuir com doações consistentes para o Instituto Ayrton Senna, que ampara e proporciona boa qualidade de vida a crianças e jovens que não tiveram condições financeiras suficientes para isso. É animador ver que a história da relação entre Ayrton Senna, o automobilismo e a compaixão com o próximo não tenham se encerrado em 1993, o último ano de Senna na equipe da Mclaren, ou em 1994, quando sofreu o fatídico acidente. Assista abaixo ao vídeo oficial do superesportivo.