Alpine A110 é eleito o carro mais bonito de 2017

Esportivo francês vence rivais como BMW X2 e DS7 Crossback no tradicional prêmio que completa 33 anos

Foto: Divulgação
Alpine A110

O cupê esportivo Alpine A110 vence o concurso do carro mais belo do mundo em 2017, superando alguns utilitários esportivos da moda, entre os quais BMW X2 e DS7 Crossback, que ficaram com o segundo e terceiro lugares, respectivamente. O modelo francês teve 44,5% dos votos, seguido pelo X2 (35,1%) e do DS7 (17,4%).

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A nova geração do Alpine foi uma das atrações do Salão de Genebra (Suíça), em março ultimo como a reedição da versão original, dos anos 60, que serviu de inspiração para o clássico nacional Willys Interlagos, modelo que fez bastante sucesso na época de ouro do automobilismo brasileiro.

O Alpine A110 é rival de esportivos como Alfa Romeo 4C e Porsche 718 Cayman e tem sido cotado para ser vendido no Brasil, pelo menos como carro de imagem da Renault, trazido em quantidade bastante reduzida. O carro segue a receita do clássico, que tem a leveza e a esportividade como aliados para garantir agilidade em qualquer situação. A estrutura de alumínio é um dos itens que ajudam a tornar o modelo um “peso pena”.

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No conjunto mecânico, o motor é 1.8, turbo, de 250 cv, potência suficiente para acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,5 segundos, de acordo com a fabricante. Entre outros detalhes, o esportivo tem câmbio com dupla embreagem e tração traseira.

O clássico Willys Interlagos

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Willys Interlagos 1961

Apresentado em 1961, o esportivo nacional baseado no Renault 4CV tinha como trunfo o baixo peso, já que a carroceria era feita de fibra de vidro. O carro também chamava atenção pelo desenho arrojado para a época e era bem divertido de dirigir por ter tração traseira, mesmo com o modesto motor 1.0, com dupla carburação e 70 cv, o suficiente para ir de 0 a 100 km/h em longos 14,1 segundos e atingir 160 km/h.

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No caso do clássico Alpine A108, o motor era o 1.6, de 125 cv, que rendia um desempenho mais interessante, o que acabou ajudando a torná-lo um clássico que foi reeditado quase 55 anos depois que deixou de ser produzido na Europa para delírio da legião de fãs que deixou ao redor do mundo.