Veja 5 variações do Volkswagen Kombi que nunca tivemos no Brasil

Utilitário segue disponível na Europa, em sua 6ª geração e até com a opção de motorização elétrica

Produzido entre 1957 e 2013 no Brasil, o Volkswagen Kombi virou um simbolo na paisagem automobilística brasileira, ao ponto de seu nome se tornar um sinônimo de furgão para transporte de carga e passageiros, merecendo até uma campanha publicitária para marcar o fim da produção.


No mercado brasileiro, o Volkswagen Kombi foi produzido nas variações furgão de carga e passageiros, além da picape de cabine simples e dupla. Tivemos inclusive algumas opções que só existiram no Brasil, como a Lotação, que trazia duas portas adicionais convencionais no lado esquerdo, e a geração feita entre 1976 e 1996, que unia a frente e a traseira do modelo alemão de segunda geração com a carroceria da "Corujinha".

Por aqui, a Volkswagen fabricou apenas três gerações da Kombi, tendo oferecido a quarta geração importada da Alemanha nos anos 1990, com os nomes Eurovan e Caravelle . Na Europa, onde é conhecido pelo nome de Volkswagen Transporter, o utilitário está atualmente em sua sexta geração. Confira abaixo algumas variações que nunca tivemos no Brasil.

1 - Deluxe Microbus

VW Kombi Samba: teto solar de tecido entre os itens exclusivos que não estiveram disponíveis no Brasil
Foto: Divulgação
VW Kombi Samba: teto solar de tecido entre os itens exclusivos que não estiveram disponíveis no Brasil


Conhecida também pelo nome Samba , esta versão de luxo da Kombi de primeira geração se diferencia pela presença das oito janelas adicionais no teto e pelo teto solar de lona.

O visual do modelo é muito parecido com a Kombi Luxo brasileira da época, trazendo pintura em dois tons separada por um friso cromado, com a porção superior geralmente na cor branca.

2 - T2 teto baixo

Foto: Divulgação
VW Kombi T2: entre outros detalhes, repare também nos piscas grandes próximos dos para-choques


Na Alemanha, já em 1967 a Volkswagen substituiu a Kombi Corujinha por um modelo de nova geração, que trazia como destaque a presença da porta lateral corrediça nas variações furgão de carga e passageiros.

Além da mecânica e de alguns detalhes visuais e de acabamento, outra diferença dessa Kombi alemã de 2ª geração para o carro que seria feito no Brasil entre 1997 e 2013 é o teto, que é 10 cm mais baixo.

3- T2 automática

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VW Kombi T2 automática: assim como o Fusca, o utilitário também teve versão automática que não veio ao Brasil


Em 1973, a Kombi de 2ª geração vendida nos Estados Unidos ganhou a opção de um câmbio automático de três marchas.

Esta transmissão podia ser combinada apenas com um motor boxer 1.7 de 63 cv, que era uma versão menos potente do propulsor que seria empregado também no Porsche 914 .

4 - T3 boxer refrigerada a água

Foto: Divulgação
Volkswagen Kombi T3: terceira geração do utilitário já passou a ser equipado com motor refrigerado a água


A 3ª geração da Kombi foi lançada em 1979 na Alemanha, tendo ficado em linha até 2002 na África do Sul. Visualmente, a principal diferença para a 2ª geração são as linhas retas da carroceria, além do interior semelhante ao de outros Volkswagen dos anos 1980.

Mecanicamente, esta geração foi marcada pelo uso do motor " Wasserboxer ". Diferente dos modelos "a água" brasileiros, que sempre usaram propulsores em linha, esse motor alemão era o conhecido boxer a ar de 4 cilindros da marca modificado para funcionar com refrigeração a líquido. Foi produzido em variações 1.9 e 2.1, desenvolvendo até 114 cv.

5 - Transporter T6

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Volkswagen Transporter: quinta geração também nunca foi vendida no Brasil tem bastante conforto e sofisticação


Descendente mais atual da Kombi, o Volkswagen Transporter T6  está disponível nas versões caminhão e furgão para cargas e passageiros, com chassi longo ou curto.

Mecanicamente, este herdeiro do Volkswagen Kombi conta com a opção de tração integral, câmbio automátizado DSG de sete marchas e dupla embreagem e até uma variação com propulsão elétrica, com potência de 113 cv e autonomia de até 113 km.