O momento da Nissan
Com o fim da produção do V-Drive em Resende (RJ), o Kicks passou a ser o único modelo nacional da Nissan. A fabricante japonesa busca alternativas para conquistar novos clientes, e o Magnite pode ser uma.
Conheça o modelo cotado para substituir o March como carro de entrada da Nissan
Com o fim da produção do V-Drive em Resende (RJ), o Kicks passou a ser o único modelo nacional da Nissan. A fabricante japonesa busca alternativas para conquistar novos clientes, e o Magnite pode ser uma.
Lançado na Índia no começo do ano, o Magnite é um SUV com porte de hatch compacto. Feito em uma variação da plataforma do Kwid, o modelo será produzido na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR), onde também dará origem a um modelo bem semelhante da marca francesa, o Kiger.
O Magnite é um SUV subcompacto e ficará abaixo do Kicks no portfólio da marca. Com 3,99 m de comprimento, 1,76 m de largura e 1,57 m de altura e 2,50 m de distância entre-eixos, o crossover tem porte de hatch. Na comparação com o primo Renault Sandero, o Magnite é mais curto (- 8 cm), mais largo (+ 2 cm) e tem entre-eixos menos generoso (- 9 cm).
O porta-malas do Magnite tem 336 litros de capacidade. Apesar de superar os 320 litros do compartimento do Sandero, o crossover da Nissan entrega menos espaço que os 405 litros disponíveis no Renault Kiger.
É natural que algumas medidas sejam alteradas na comparação com a Índia, mas julgando que a Renault não fez mudanças no tamanho do Kwid, há grandes chances do Nissan Magnite ser lançado no Brasil com estas proporções.
No visual, o Magnite se destaca por suas linhas musculosas, que tentam neutralizar o fato do modelo ser um subcompacto. Ele lembra bastante o facelift do Kicks, apesar dos faróis estreitos com LEDs em formato de “L” no para-choque. Na traseira, as lanternas seguem a mesma linguagem do SUV compacto.
O Magnite tem quatro versões no catálogo indiano, sendo elas XE, XL, XV e XV Premium. Entre os itens de série, o crossover integra sensor de estacionamento, ar-condicionado, computador de bordo e direção elétrica
Nos pacotes intermediários, o Magnite passa a contar com assistente de partida em rampas, controle de estabilidade e tração, câmera 360°, chave presencial, monitoramento de pressão dos pneus e central multimídia de 8 polegadas com pareamento para os sistemas Android Auto e Apple CarPlay. Dessa forma, o motorista poderá reproduzir aplicativos como Google Maps, WhatsApp e Spotify no próprio veículo.
O Magnite indiano chega às lojas com dois motores, em três opções de mecânica. Além do propulsor 1.0 aspirado de 70 cv que está sempre atrelado ao câmbio manual, o Magnite está disponível com novo motor 1.0 turbo de três cilindros, capaz de desenvolver 100 cv e que pode ser combinado a um câmbio manual de cinco marchas ou automático CVT.
Seu conjunto mecânico para o Brasil continua sendo um grande mistério. Entre as opções já disponíveis por aqui, a Nissan poderá equipá-lo com motor 1.0 SCe aspirado do Renault Kwid, desenvolvendo 75 cv de potência e 9,8 kgfm de torque.
A Nissan deve bater o martelo sobre a chega do Magnite ao Brasil em 2022. Sendo assim, o SUV subcompacto deve chegar a partir de 2023.