Sonho de consumo
Segundo pesquisa da HSR-Route Automotive, o fator financeiro continua sendo o impeditivo para que o brasileiro compre mais carros zero quilômetro. Foram ouvidas 757 pessoas com mais de 18 anos.
Pesquisa revela que 61,4% das pessoas trocariam de automóvel se tivessem R$ 70 mil à disposição.
Segundo pesquisa da HSR-Route Automotive, o fator financeiro continua sendo o impeditivo para que o brasileiro compre mais carros zero quilômetro. Foram ouvidas 757 pessoas com mais de 18 anos.
Com R$ 70 mil sobrando, a alternativa ‘compraria ou trocaria de carro’ só fica atrás de ‘investiria ou colocaria no banco em aplicações’, que teve 78% das respostas na pesquisa. As outras alternativas são ‘pagaria minhas dívidas’ (45%), ‘gastaria com viagens’ (45%) e ‘faria um curso’ (25%).
Entre os entrevistados que dão preferência por um automóvel, o 'mix' de segmentação de interesse ficou da seguinte forma: sedã (33,6%), SUV (32,1%), hatchback (14,4%) e picape (8,2%)
73,4% dos entrevistados prefeririam um carro novo a um usado. Ainda de acordo com a pesquisa da HSR-Route Automotive, 37% dos entrevistados vão ou devem trocar nos próximos três anos.
O que leva o brasileiro a comprar um veículo zero quilômetro? Segundo a pesquisa: preço (18,6%), custo x benefício (13,8%), itens de segurança (11,5%), economia de combustível (9,6%), marca (7,6%), custo de manutenção (5,1%), tempo de garantia (5%), itens de conforto (4,9%), valor de revenda (4,7%) e espaço interno (3,2%).
Apesar do interesse do brasileiro, modelos zero quilômetro continuam ficando mais caros a cada mês. O modelo mais barato do Brasil é o Fiat Mobi, que já custa R$ 44.000 com o reajuste de 2021.