Fiat tira de linha Doblò, Grand Siena e versões de Toro e Argo

Além da idade dos modelos, o motor 1.8 E.torQ não passou nas novas regras de emissão de poluentes

Fiat Grand Siena tinha até pré-disposição de fábrica para GNV
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Fiat Grand Siena tinha até pré-disposição de fábrica para GNV

A Fiat acaba de tirar do catálogo o Doblò e o Grand Siena, depois de já ter eliminado o Uno, há pouco mais de um mês. Além deles, versões com motor 1.8 de Toro, Argo e Cronos também desapareceram do site da marca. O problema com esses modelos está no motor 1.8 E.torQ, que não foi aprovado no novo programa de emissões de poluentes Proconve L7.

A Stellantis divulgou a seguinte nota: "A Fiat confirma o fim da produção do Doblò e Grand Siena. Os modelos foram um sucesso de vendas ao longo de sua história e cumpriram seu papel no mercado. O encerramento da produção foi uma decisão estratégica para acompanhar os movimentos da indústria."

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Fiat Doblò era uma das únicas minivans restantes no Brasil. A única que se aproxima de cumprir sua proposta é a Spin

Tanto o monovolume quanto o sedã estão entre os carros da marca que se mantêm em vendas há mais tempo sem alterações. Além disso, os dois motores usados pelo Grand Siena, 1.0 e 1.4, ambos da família Fire, receberam atualizações para atender ao Proconve L7, seguindo em linha em modelos como Mobi, Strada e Fiorino.

Desde que começou a ser vendido, em 2001, o Doblò emplacou mais de 160 mil exemplares. Já o Grand Siena, lançado em 2012, fez muito sucesso nos primeiros anos. Porém, desde 2018 registra emplacamentos anuais abaixo de 20 mil unidades. Como o antigo Siena ainda era vendido até 2016, o número acumulado no período não é fiel à realidade. De todo modo, nesses 10 anos, o sedã, nas duas gerações, teve mais de 500 mil exemplares registrados no Brasil.

O Grand Siena modelo era o único carro do País com preparação de fábrica para receber GNV. Pouco antes de sair de linha, era vendido em duas versões: 1.0 e 1.4, ambas com os veteranos motores Fire.