Um carro para ser líder de vendas em seu segmento é fato que ele precisa ter um ótimo custo-benefício e oferecer o que a concorrência nem sonhar em ofertar, mas isso não significa sucesso de vendas. É o caso do Chevette Júnior, o único popular sedã, que oferecia motor 1.0 e porta-malas com mais de 300 litros de capacidade. O pioneiro Uno Mille só comportava 290 litros e o Gol 1000, 146 litros. A seguir, veja cinco outros exemplos de inovações na indústria automotiva nacional.
No crescente segmento de carros populares inaugurado pelo Uno Mille em 1990, dois anos após, surgia o Chevette Júnior como o único sedã 1.0 de duas portas. Apesar do volume extra para bagagens, o motor de 50 cv era insuficiente, fato que decretou a sua morte prematura em 1992.
O que hoje é uma necessidade, nos anos 80, ter um carro automático era coisa só de americano. Foi assim em 1985, quando a Chevrolet ofertou o opcional para o Chevette (Hatch, Marajó e Chevy 500). Muito lento, com seus altos e baixos, acabou não engatando na preferência dos consumidores.
Para encerrar com chave de ouro da produção da primeira geração do Escort, a Ford lançou a série Fórmula em 1991 com apenas 750 carros. Foi o único esportivo nacional a contar com amortecedores eletrônicos Cofap que regulavam automaticamente a altura do carro conforme a velocidade.
No mercado de picapes pequenas, a Pampa supria bem as necessidades do agricultor ou comerciante, mas a versão a álcool bebia demais. Assim, a Ford providenciou um tanque auxiliar de 40 litros, posicionado atrás do eixo traseiro, sendo a única a usar dois recipientes.
Geralmente, o vidro laminado só é usado no para-brisa, mas coube ao Fiat Idea em 2005 ser o único nacional a ter também nas portas. De um lado trazia mais segurança em caso de arrombamento; do outro, em casos de resgate de passageiros, por exemplo, era dificultado.