Se hoje, basicamente, a maneira mais comum de se trocar uma marcha é do tipo automático no assoalho, antigamente havia inúmeras combinações de tipos manuais e automáticas. Veja a seguir alguns exemplos curiosos já inventados pelo homem em sua máquina.
A Jaguar e a Land Rover adotaram um recurso bem interessante em suas transmissões automáticas: P, R, N, D e S (Sport). As seleções de marchas são feitas por meio de um botão giratório, que sobe ou recolhe automaticamente quando o carro é ligado ou desligado.
A Edsel, uma empresa da Ford, trouxe várias inovações na linha 1958 de seus carros, uma delas, sem dúvida, foi a caixa automática com Teletouch Drive cujas mudanças eram feitas por meio de botões no miolo da direção e não giravam com o volante, porém essa “ideia centralizada” não foi para a frente e em 1959 já saia de linha.
O automatizado GSR (Gear Smart Ride) da linha Fiat 2017 tem botões no console: A/M (Automático/Manual com paddle shifts), D (Drive), N (Neutro), R (Ré) e S (Sport), tudo simples; só que nem tanto, pois saiu de linha em 2020 por conta da baixa procura.
Nos anos 90, a Porsche lançou o sistema Tiptronic, com o uso do modo automático ou manual. Nesse, era só deslocar a manopla para a direita e para cima (+, superiores) ou para baixo (-, inferiores) e mais tarde, havia a opção das trocas por teclas no volante.
O câmbio manual no assoalho sempre esteve associado à esportividade e os “Gated Manual Shifters”, ou câmbio manual sobre trilhos, fizeram fama nas Ferrari e Lamborghini. Sem mistérios e também sem arranhadas nas trocas, as trocas são diretas e precisas.
Até os anos 80, Galaxie (foto), Opala e Dart tinham a transmissão “Three on tree” (manual de três na coluna): a primeira, traz ao volante e para baixo; a segunda, volte à posição original e empurre até o painel e para cima e a terceira, puxe para baixo e a ré acima da primeira.