Veja quais foram os modelos russos já vendidos no Brasil

Com a abertura das importações em 1990, a Lada foi uma das primeiras marcas de importados a chegar ao Brasil. Os golpes fatais para a marca russa vieram em 1995, quando os impostos sobre carros importados subiu e, mais do que em 1990, os brasileiros já não aceitavam mais o design antiquado dos carros de projeto soviético. Esses fatos foram agravados pela má fama dos carburadores dos soviéticos, que não se davam muito bem com a gasolina brasileira (na época, com 22% de etanol). Ainda assim, nunca serão esquecidos. Veja os modelos a seguir.

Niva

O Niva teve grande destaque, com sua robustez e tração integral, uma vez que os modelos da Gurgel eram considerados defasados. As vendas do Niva começaram a cair em 1991 com a dissolução da União Soviética. A grande dificuldade de importar peças e os problemas recorrentes dos modelos seminovos atrapalharam o pós-venda do jipinho russo. Em 1997, pouco antes da chegada de um novo rival ao Brasil – o Suzuki Jimny –, o Lada Niva saiu de linha no Brasil.

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Niva Pantanal

Os Niva eram vendidos em três versões, com preços que partiam de 10 mil dólares na versão básica, 11 mil na intermediária (com caixa de direção aliviada Gemmer feita na França) até 13 mil dólares na equipada Pantanal. Entre os maiores diferenciais dessa última versão, estavam os acessórios e a pintura característica de carros off-road.

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Laika sedã

O Laika pode ser considerado um carro histórico, tal como o próprio VW Fusca. Nos países do Leste europeu e na própria Rússia, o Laika era o carro do povo. Tinha na confiabilidade mecânica um dos seus pontos mais fortes, além da tração traseira, que estimulou o seu uso em diversos tipos de competições, tanto no asfalto quanto em ralis. Entretanto, no Brasil, partilhou dos dramas em comum dos modelos da marca, incluindo a defasagem ante modelos nacionais, e foi junto do fim das operações da Lada no Brasil.

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Laika perua

Se hoje em dia já é incomum vermos qualquer perua nas ruas, imagina uma perua russa. Mesmo em sua época, nos anos 90, era algo tão fácil de encontrar por aí. O modelo era o mesmo do sedã, só que com mais espaço interno.

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Samara

O nome vem de uma cidade russa e foi escolhido para ser o nome do modelo para os mercados de exportação. O modelo dois-volumes foi desenvolvido pelo mesmo projetista: o italiano Giorgetto Giugiaro. O projeto foi encomendado à Porsche pela AutoVAZ. Tinha um desenho bem simples, com linhas retas, frente baixa, para-choques envolventes e grande área envidraçada. Contava com tração dianteira (sendo o primeiro veículo da marca com essa configuração), motor transversal, câmbio de 5 marchas, suspensão com atualizações e motorizações diferentes, que iam de 1.1 a 1.5 litros.

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