Eles são idênticos, mas por conta de estratégia de mercado, passaram a ostentar símbolos diferentes. Selecionamos 5 pares de modelos. Confira.
Feito na base do Impreza desde 1997, o Subaru Forester ganhou o mundo e eleito (2009 e 2014) o melhor SUV para compra. Na India, foi vendido como Chevrolet até a GM deixar a participação acionária na empresa controladora da Subaru, Fuji Heavy Industries, em 2000.
Para vender o 3000 GT nos EUA, a Mitsubishi se juntou à Chrysler e rendeu frutos como o Dodge Stealth com algumas mudanças, porém mesmos motores; 3.0 V6 (223 cv) e biturbo (300 cv) que constrangia líderes como Nissan 300 ZX (300 cv).
Se o Subaru Impreza sempre foi aclamado desde os anos 90, com seu clone de segunda geração, Saab 9-2x, a história era outra. Pouco lembrado, foi vendido nos EUA (2005 e 2006) com motores 2.5 (160 cv) e 2.0 Turbocharged (227 cv) e ganhou o apelido Saabaru.
Lançado em 2013, após dois anos, o Mitsubishi Attrage teve sua versão mexicana, o Dodge Attitude, que substituiu a segunda geração do sedã, na verdade, um Hyundai Accent. Com representação oficial dessa última no país, ambos se tornaram concorrentes diretos.
Os SUVs estavam em alta nos EUA na década de 90 e a Isuzu emprestou o Rodeo à Honda que já tinha imagem forte. Com motores 2.6 (l4) ou 3.2 V6 e tração 4x4, o Passport (passaporte em inglês) foi o “documento” que faltou à fabricante japonesa “voar” nesse segmento.
Pense rápido, qual foi a primeira picape grande da VW? Errou! Foi a Taro, feita em 1989 (regime CKD) para o mercado europeu; uma Toyota Hilux com logo VW. Durou até 1997 e, por ironia, hoje a picape japonesa concorre diretamente com a alemã Amarok.
O Peugeot Partner Rapid, lançado recentemente não passa de um Fiat Fiorino. Do grupo Stellantis, conglomerado que surgiu da fusão entre Fiat Chrysler (FCA) e Peugeot (PSA), é o primeiro Peugeot a estrear a 'plataforma Stellantis'. Assim como o resto do conjunto, o motor também vem da Fiat, no caso um 1.4 Fire flex de 84/86 cv (gasolina/etanol).
Frontier, Navara e NP300 são nomes alternativos da picape da Nissan, e na terra do Tio Sam, seu nome era Equator, e recebia o logo da Suzuki. Com cabine estendida ou dupla, raramente vendia 200 unidades ao mês entre os anos de produção, 2008 e 2012.
Os crossovers da Dodge e Fiat passariam despercebidos não fosse a marca, mas é o “coração” que acabou falando mais alto: o primeiro tem motor V6 de 3,6 litros de 280 cv e o outro um modesto 2.4 16V de 172 cv.
A Fiat Strada, modelo de grande sucesso no Brasil também é vendida no México desde 2014, porém sob a assinatura de Ram 700. Essa última marca, aliás, faz parte do conglomerado Fiat Chrysler e é reconhecida pela produção de picapes de grande porte. Daí nada mais justo que engrandecer o segmento da picape.