Mercedes-AMG celebra 55 anos de fundação e mostra elétrico EQS 53

Marca foi criada em 1967 e a sigla AMG vem do sobrenome dos sócios Hans Werner Aufrecht e Erhard Melcher, e na cidade Großaspach


Mercedes EQS 53 AMG: sedã elétrico tem 580 km de autonomia e nada menos que 658 cv de potência
Foto: Divulgação
Mercedes EQS 53 AMG: sedã elétrico tem 580 km de autonomia e nada menos que 658 cv de potência

A Mercedes-AMG comemora 55 anos de fundação. A sigla que vem dos sobrenomes de seus fundadores, Hans Werner Aufrecht e Erhard Melcher, e na cidade alemã Großaspach.

A história da AMG começa com dois engenheiros e fundadores da Daimler-Benz, nos anos 1960, que foram responsáveis por preparar o motor de competição para o emblemático 300 SE.

Após a companhia suspender as atividades de automobilismo , os jovens decidiram tornar-se independentes, fundando seu próprio Centro de Engenharia. Enquanto Aufrecht era um apaixonado por automobilismo, Melcher era conhecido por sua genialidade na área do desenvolvimento de motores.

No dia 1 de junho de 1967, a então AMG iniciou as atividades em uma garagem em Burgstall e foi até 1976, quando se mudou para Affalterbach e com o tempo, a empresa foi crescendo.

Entre os modelos de maior sucesso da sociedade entre Aufrecht e Melcher foi o desenvolvimento do Mercedes 300 SEL 6.8 , veículo mais potente dos anos 70, com motor V8, de 428 cv, algo incomparável para a época.

Na década seguinte, o AMG 450 SLC Racing Coupé venceu Grande Prêmio de Nürburgring, impulsionando os negócios da preparadora alemã, o que levou a muitos donos de SLC convencionais a buscarem mais potência.

 A sigla AMG já tinha um nome forte no mercado com esse mérito e não demorou muito para se tornar uma lenda entre os amantes dos veículos da Mercedes-Benz.

De olho nisso, em 1990, a Mercedes-Benz assina um contrato de cooperação nos projetos esportivos. Mais tarde, em 1999, a Daimler Chrysler AG se tornou a proprietária majoritária e, em 2005, a acionista única da AMG.

Nos anos seguintes, a fusão da Mercedes-Benz e da AMG proporcionou conquistas ainda maiores. O C 36 AMG , por exemplo, foi o primeiro best-seller da marca, com 5 mil unidades vendidas.

Entre vários outros veículos produzidos em larga escala, destacou-se também o Mercedes-Benz SLS AMG , primeiro automóvel inteiramente desenvolvido pela Mercedes-AMG.

Hoje os motores AMG V8 são todos feitos artesanalmente, onde cada um conta com uma placa assinada à mão pelo técnico responsável. No caso dos motores ‘L4’ são produzidos em Kölleda e os V12, em Mannheim.

Atualmente, toda a família de modelos  AMG GT fazem parte da segunda geração de automóveis desenvolvidos inteiramente pela marca de alta performance.

Hoje a gama possui 50 versões (12 disponíveis no Brasil), além de diferentes produtos da Mercedes-AMG com potências que vão de 306 cv (Mercedes-AMG 35 4MATIC) e até 639 cv (Mercedes-AMG GT 63 S 4MATIC+ 4-doors Coupé).

Na Fórmula 1, a marca, desde 2012, é representada pela Mercedes-AMG Petronas e Mercedes-AMG High Performance Powertrains, além de fornecer o Safety Car e o Carro Médico desde 1996.

E essa experiência da Mercedes-AMG na Fórmula 1, rendeu o lançamento do hiperesportivo ‘ONE’, um híbrido ( V6 turbo de 1,6 litro de Fórmula 1  e mais quatro elétricos) cuja potência combinada é de 1.000 cv.

O objetivo da marca é tornar-se também um ícone da alta performance na era da eletrificação. Para isso, ela aposta no primeiro 100% elétrico EQS 53 4MATIC+ , com autonomia de até 580 km e 658 cv de potência.