Quando se fala em custos com a manutenção corretiva, o motorista não quer nem ouvir falar, já que requer gastos que, geralmente, não estavam previstos no orçamento mensal. Pensando nisso, listamos 10 ações ao volante que todo motorista precisar colocar em prática.
Movimentos torcionais ao passar em lombadas ou valetas na diagonal podem comprometer os componentes da suspensão como buchas, molas, coxins, amortecedores e rolamentos, ocasionando, em muitas vezes, empenamento, folgas excessivas, rangidos e até quebras.
Dependendo do ângulo de entrada, pode ocorrer uma compressão excessiva da banda de rodagem e costado (lateral do pneu) contra a roda, danificando a estrutura do pneu, criando bolhas e o desbalanceamento das rodas. O problema pode se estender aos demais componentes como a roda, rolamento e, algumas vezes, provocar o empenamento da ponta de eixo.
Manter a direção esterçada no fim de curso por muito tempo pode diminuir a vida útil da junta homocinética, peça responsável por transmitir a energia fornecida pelo motor do diferencial para as rodas, além de permitir movimentos angulares e esterçamento da direção.
Além de não economizar combustível como muitos pensam, vai gastar mais as pastilhas e discos de freio, e ainda pode causar acidentes por conta da inexistência do freio motor, comprometimento da estabilidade em curvas. Dependendo da situação, pode ocorrer o fenômeno conhecido como “fading” que é o comprometimento do sistema de freio devido à sobrecarga.
Além de não ser seguro dirigir apenas com uma mão ao volante, o peso das mãos pode forçar as engrenagens do sistema comprometendo o correto funcionamento. Vale lembrar que nos carros automáticos, apesar de ocorrer com menos frequência, também não é recomendável deixar as mãos apoiadas no câmbio.
Ao subir o aclive e parar, nunca o deixe engatado, ‘segurando’ o carro até o momento de sair novamente. Ao deixá-lo engatado controlando só com o pé nos pedais da embreagem e acelerador, ocorre o aumento do desgaste do disco de embreagem. Nos dois casos, a regra é sempre manter o pé no freio ou deixar o freio de estacionamento, o popular freio de mão, puxado quando o veículo estiver parado.
O pedal só pode ser pisado na hora de fazer as trocas de marchar e só! Outra dica para prolongar a vida útil da embreagem é pisar até o fundo e soltá-la de forma suave e sem dar trancos nas trocas de marcha ou arrancadas. Por falar em arrancadas, sair com o carro em segunda marcha acelera o desgaste do componente. Mesmo que o carro tenha torque suficiente para isso, a prática deve ser condenada.
O ideal é frear somente quando for realmente necessário. Velocidades mais altas exigem mais do freio; por isso, evite este vício. Além de tomar multa, dependendo da via, você pode evitar ser surpreendido com um animal ou uma pessoa mais desatenta que atravessou a rua sem olhar para os lados.
Dar uma leve acelerada que o motorista dá antes de desligar o motor. Tal atitude, resulta num maior acúmulo de combustível dentro do cilindro, que por sua vez acaba não queimando por completo. O excesso da gasolina acaba contaminando o óleo e prejudicando o sistema como um todo.
Calibrar os pneus semanalmente, ou, no máximo, a cada 15 dias, é de vital importância para prolongar a vida útil destes componentes que, em média, dura 40.000 km. Além disso, com eles devidamente calibrados, você economiza na manutenção com o conjunto da suspensão e até do combustível.