Se em épocas de proibição de carros importados no país, o jeito era fabricar modelos fora de série. Conheça 10 dos modelos mais curiosos!
Nos anos 80, quem almejasse um Passat com cara de Audi, tinha de ir até a Sulam, onde substituíam as colunas, painel traseiro, para-lamas e para-choques em fibra de vidro tudo a partir de Cr$ 18 milhões, quase o preço de um VW Gol LS zero na época.
A Agromotor em SP realizava o sonho de donos de Monza que não podiam ter uma Mercedes 190E. Custando 10% do valor do alemão, a adaptação incluía para-lamas e painéis, coluna lateral traseira, faróis e muitos outros detalhes.
Baseado na Ferrari F40, tinha monobloco próprio e carroceria em fibra de vidro. O motor central GM 2.0 "trabalhado" (2.184 cm³) e turbo gerava 214 cv, tudo por Cr$ 125 milhões, mais que o dobro de um VW Gol GTI novo.
A Dacon que importava os Porsche das décadas de 60 e 70 fez uma réplica em menor escala do 928, porém ao contrário do motor V8 do alemão, vinha um 1.8 do VW Gol GT com cilindrada aumentada para 2.1 e 99 cv.
Idealizado pelo jovem Mário Hofstetter, o cupê surpreendeu nos anos 80 graças ao visual futurista, iguais ao do Lamborghini Countach. Da previsão de construir 30 unidades, só 18 foram feitas devido ao preço equivalente a três Gol GT.
Clone do italiano X 1/9, o Dardo F-1.3 tinha plataforma própria feita de tubos de aço revestidos de plástico e motor Fiat do 147 Rallye, só que montado no centro do carro, sendo o primeiro nacional a usar essa configuração.
Rodas raiadas, faróis redondos e para-choques com grade dividida não é que parecia BMW? Essa foi a aposta da Souza Ramos que se inspirou no M3. Além da estética, recebia um novo motor AP-800 STA-1 que rendeu mais 12 cv (105 cv).
Em 1988, André Cintra idealizou um Fusca com visual de Porsche 959. A mudança era feita com peças de fibra de vidro sobre a estrutura original e as lanternas eram genuínas Porsche. Foram feitas só três unidades, todas com motor 1.8 turbo.