Apresentamos a você que pensa em adquirir um Gol, independente da geração, alguns dos inúmeros pontos críticos a serem avaliados durante a compra. Sabemos que é um carro que oferece uma excelente confiabilidade e é certeza de bom negócio, mas, para isso, é preciso saber avaliá-lo e segurar a ansiedade perante aquela oferta tentadora. Reunimos 10 dos principais problemas que possam surgir e as melhores versões para que o seu investimento não vá para o ralo. Boa sorte!
Muito criticado por donos, os excessos de plásticos são verdadeiras fontes de ruídos, principalmente as versões da quarta geração. A dica é substituir as presilhas dos forros de porta e aplicar também feltro adesivo nas áreas onde há maior atrito.
O sistema de freios costuma apresentar rangidos, algo que irrita bastante os proprietários que também reclamam do desgaste excessivo dos discos e pastilhas, muito comum de ocorrer nas unidades do Gol G5.
Barulhos na suspensão dianteira são comuns, mais notados entre a mola e o prato da suspensão que ficam em contato entre si e que, dependendo, uma simples aplicação de óleo lubrificante pode resolver. O problema é mais comum nos modelos G5.
Avalie se há trincas nas torres da suspensão dianteira, principalmente na segunda (G2) e terceira (G3) geração. Às vezes, as molas e amortecedores foram trocados por outros sem ser originais, já que são os preferidos por jovem que gostam de rebaixar o hatch.
Um problema crônico do Gol G2 está no acúmulo de água no vigia traseiro, principalmente na parte inferior, onde há maior acúmulo entre a borracha de guarnição e o vidro, formando ferrugem.
No painel, feito de plástico de baixa qualidade, também é comum apresentar trincas e quebras, principalmente nos difusores de ar e tampa do porta-luvas, cujos problemas são mais frentes nos modelos da terceira geração.
Bastante polêmico, este tipo de câmbio automatizado não rendeu elogios durante a sua estreia na linha VW, e com o Gol não poderia ser diferente. Por isso, ao analisar uma unidade (G5) com este tipo de transmissão, confira se as marchas estão funcionamento perfeitamente.
Ao comprar um Gol de segunda mão, dê preferência às versões bicombustíveis, fabricadas a partir da terceira geração (2003) e com ar-condicionado e direção hidráulica, que são mais fáceis de vender, ou ainda as modernas opções com motor 1.6 16V e câmbio automático, fabricado a partir de 2018.
Muitos jovens compram e rebaixam a suspensão, e quando vendem, voltam à originalidade. A dica é olhar por baixo e atentar para qualquer sinal de raspões e até mesmo trincas nas caixas de rodas. Para isso, peça para levar até um posto de combustível ou centro automotivo para levantar o carro através do elevador para melhor análise.
O Gol já passou por inúmeros recalls como, por exemplo, o da lanterna traseira (2013 a 2015), airbag do passageiro (2015 e 2016), alternador (2016 e 2017), fecho do cinto de segurança (2018), polia do motor (2021). Na dúvida, cheque se a unidade que está comprando já passou por algum chamamento e a peça verificada e ou substituída.