Chevrolet Onix usado parte de R$ 30 mil e oferece economia e espaço

O Chevrolet Onix foi o carro mais vendido do Brasil por anos a fio, um sucesso que se repete também no mercado de usados, onde o hatch se destaca em critérios variados, entre eles a robustez, confiabilidade, espaço interno e conectividade, tendo sido um dos primeiros compactos a investir nisso. Saiba tudo sobre o modelo usado antes de comprar um

1) Motores, consumo e desempenho

O Onix iniciou sua carreira já com motores 1.0 e 1.4. O primeiro rende 80/78 cv e 9,8/9,5 kgfm, além de ter consumo de 7,8/9,2 km/l de etanol (cidade/estrada) e 11,5/12,5 km/l com gasolina nas mesmas situações. Já o 1.4 entrega 106/98 cv e 13,9/13 kgfm, além de fazer 7,9/9,6 km/l com etanol e 11,5/13,6 km/l com gasolina. Sim, o consumo do 1.4 é melhor, ou seja, você pode pagar um pouco mais por ele e, de quebra, ganhar em desempenho. Ambos vêm com caixa manual de cinco marchas.

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2) Desempenho das versões

Quando equipado com o 1.4 manual, a arrancada de 0 a 100 km/h leva 10,4 segundos, número parecido com o do HB20 1.6 de 128 cv, enquanto o 1.0 faz o mesmo em 13,3 s, segundo a Chevrolet. Sem ter muito torque em baixa, o hatch exige que você apele mais ao acelerador. Levou pouco mais de um ano para o Onix 1.4 receber a opção de câmbio automático de seis marchas. Como seria de esperar, o desempenho é pior: o 0 a 100 km/h leva 12 s, segundo a marca. O consumo é mais elevado também: são 7,7/8,9 km/l entre cidade e estrada com etanol e 10,5/13,3 km/l com gasolina nas mesmas condições.

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3) Medidas e impressões

Agradável de dirigir, o Onix oferece um bom ajuste de direção e de suspensão, sendo robusto e confortável. O espaço interno é facilitado pelos 2,53 metros de entre-eixos, medida que ajuda a levar quatro adultos de até 1,80 m. Por sua vez, o porta-malas comporta 280 litros, o que não parece muito quando comparado aos 320 l do rival Sandero, mas é condizente com o segmento. Há um ponto que talvez desagrade os mais altos: a posição de dirigir é muito elevada. Por outro lado, o acabamento e qualidade de montagem são razoáveis.

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4) Reestilização de 2016

Com faróis, para-choques e lanternas redesenhados, a reestilização de 2016 também trouxe alterações mecânicas. Embora os motores tenham sido refinados, mas sem alterações em potência e torque, as principais mudanças foram a adoção de câmbio manual de seis marchas, direção elétrica e suspensão 1 cm mais baixa (cuidado com buracos e lombadas). Os números de desempenho são os mesmos em todos, no entanto, o consumo foi beneficiado com os aperfeiçoamentos. O 1.0 passou a fazer 8,8/10,5 km/l com etanol (gasolina/estrada) e 12,9/15,3 km/l com gasolina, e o 1.4 marca 8,6/10,2 km/l com combustível vegetal e 12,5/14,9 km/l com o derivado do petróleo. O 1.4 automático faz 7,9/9,6 km/l e 11,7/13,9 km/l (etanol e gasolina), números piores do que os do manual.

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5) Preços e versões recomendadas

A faixa de preços dos três primeiros anos de produção fica entre esse R$ 30 mil e R $40 mil, mas é possível encontrar tanto carros 1.0 quanto 1.4, incluindo aí a versão top LTZ. Ela é a mais indicada, se destacando por ter ar condicionado, rodas de liga leve e, acima de tudo, o sistema multimídia MyLink, que se destacou por ser o primeiro do tipo entre os compactos. Vale lembrar que todos já vinham com airbag duplo frontal e freios ABS. Os automáticos mais baratos começam na faixa de R $45 mil. E ainda há o Joy, versão de entrada que saiu de linha só em 2022. O Activ só vale para quem precisa de suspensão mais elevada.

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6) Recalls

Em toda a trajetória do hatch, já houve sete recalls, entre eles: troca de rodas de aço e pneus dos modelos feitos entre agosto e dezembro de 2012 (chamado em janeiro de 2013), troca do pedal de freio dos carros de feitos entre maio e junho de 2013 (junho de 2013), troca da estrutura do banco dos modelos de maio de 2013 (outubro de 2013), filtro de combustível das unidades feitas de outubro de 2013 a abril de 2014 (maio de 2014), troca do tanque de combustível dos modelos de fevereiro de 2012 a dezembro de 2013 (dezembro de 2014), inspeção e ou troca dos pneus dos veículos feitos em março de 2017 (maio de 2017) e, por fim, adição do isolante nos terminais do relê das unidades de janeiro de 2016 a maio de 2018 (junho de 2018). Portanto, veja se a unidade que está comprando já passou por esses chamados.

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7) Câmbio automático

Ao pesquisar em fóruns e sites sobre o Onix, é possível notar que alguns donos reclamam do câmbio automático de seis velocidades - oferecido a partir da linha 2014 - que, apesar de oferecer robustez e confiabilidade, pode apresentar lentidão nas trocas de marchas, mais percebida quando coloca a alavanca no "R". Sendo assim, veja se a unidade que estiver paquerando tem essa deficiência, pois um conserto de uma caixa de transmissão automática como essa não sairá barato. Então, a dica é segurar a ansiedade e pular para outra unidade, afinal, não é tão difícil encontrar outros modelos com este tipo de câmbio. Olho vivo na compra!

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8) Sistema de freios

Proprietários não só do Onix, mas também da configuração sedan, o Prisma, ambos na versão 1.0, chegaram a postar em sites de reclamação como o Reclame Aqui que estes modelos apresentam falhas de freio quando o motor está em baixa rotação. Em comum, os donos alegam que o pedal do freio endurece e simplesmente não funciona. Para um deles, a GM alegou que atendeu a solicitação e que não verificou nenhuma condição anormal de funcionamento em seu veículo. Portanto, é bom ficar de olho ao ver o modelo.

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