Os 5 carros nacionais que inovaram e saíram na frente dos concorrentes

Eles chegaram ao mercado oferecendo itens que a concorrência nem sonhava em ofertar. Confira cinco carros que emplacaram nesses quesitos.

1) Volkswagen Gol GTI

Quando a esportividade era levada a sério nos nacionais, em fins de 1988, a VW saiu à frente com a injeção eletrônica no Gol (empregada só após três anos no Kadett). O GTI 2.0 de 120 cv e 18,35 kgfm fazia bonito e até hoje é muito desejado, sobretudo por colecionadores.

Renato Bellote/iG

2) Ford Belina

Em 1985, o segmento de peruas nunca esteve tão em alta para quem se dispusesse a pagar por mais espaço e conforto para a família. Foi assim com a Ford Belina que se destacou por oferecer tração 4x4 até 1987. Pena que o sistema era defeituoso.

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Chevrolet Zafira

A primeira minivan fabricada em massa no Brasil (2001 e 2012) a oferecer sete lugares tinha lá suas vantagens para a família, mas comprometia o volume do porta-malas. Para isso, uma solução simples criada pela Opel era o sistema Flex7, na qual os dois banquinhos entrava num compartimento, o que deixava o piso plano e acomodava 600 litros - 150 l com eles no lugar.

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4) Miura Saga

Quem quisesse exclusividade nos anos 80 e 90, os fora-de-série como o Miura Saga iam além: portas com controle remoto, coluna de direção e bancos elétricos, freios ABS... A expressão “só faltava falar” nem caberia, pois até isso tinha, no caso, um sintetizador de voz com um total de sete alertas falados.

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5) Fiat Uno Turbo

O Uno Turbo correu na frente, literalmente, com o motor 1.4 sobrealimentado. Dotado de turbina Garret T2 com 0,8 bar, rende 118 cv e 17,5 kgfm, suficiente para levá-lo de 0 a 100 Km/h em 9,2 segundos, deixando VW Gol GTI, Ford Escort XR3 e Chevrolet Kadett GSI comendo poeira.

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6) Fiat Mobi

O automatizado GSR (Gear Smart Ride) da linha Fiat 2017 tem botões no console: A/M (Automático/Manual com paddle shifts), D (Drive), N (Neutro), R (Ré) e S (Sport), tudo simples; só que nem tanto, pois saiu de linha em 2020 por conta da baixa procura. O Mobi foi o primeiro 1.0 a integrar o sistema.

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7) VW UP

Vendido como opcional, o s.a.v.e., o sistema de ajuste variável de espaço do porta-malas é uma prática prateleira horizontal que, se retirada, possibilita ampliar o volume total para 285 litros. Se ainda não satisfizer a necessidade, é só apelar para o rebatimento dos assentos que aí o volume chega a 976 litros.

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8) Fiat Siena 6 marchas

A Fiat trouxe em 1998 o Siena 1.0 6 marchas só para anular a perda de desempenho do sedã em relação ao hatch Palio, algo que era inevitável para um carro que pesava 65 kg a mais. Porém, na prática, nem mesmo as relações mais curtas ajudaram o carro e a perua Weekend, que também tinha o mesmo conjunto. A ideia saiu de linha em 2000.

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9) VW Fusca com teto solar

Para ajudar a arejar a cabine, a VW lançou o Fusca com teto solar em 1965. Apelidado de “Cornowagen”, muitos incomodados fecharam a abertura. Quem procurou chifre em cabeça de cavalo, hoje se arrepende devido à valorização.

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10) DKW

Antes do Palio Citymatic e Classe A, em 1964 a DKW já tinha o câmbio manual sem embreagem, o Saxomat. Composto de um platô de embreagem de ação centrífuga e uma bomba a vácuo, o sistema era acionado por um botão na alavanca. Devido à falta de mecânicos treinados, não durou muito.

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