Atualmente, o mercado automotivo é mais globalizado e alguns modelos vendidos na Europa chegam para nós com um ou dois anos de atraso. Entretanto, nem todas as versões deles são trazidas para o Brasil. Para os entusiastas, nada fez mais falta do que as configurações esportivas. Veja cinco que não foram importadas.
O 208 só chegou por aqui em 2013, e até recebeu a versão GT de 173/166 cv e 24,5 kgfm de torque. Na Europa, o 208 GTi era ainda mais potente e entregava 200 cv e 28 kgfm de torque a partir mesmo motor 1.6 THP, além de ter ajuste dinâmico e outros pontos de evolução. Ela veio apenas para ser exibida no Salão do Automóvel.
No mercado japonês, a Honda ofereceu a versão Type-R, a mais esportiva do modelo. Ele contava com o motor K20A de 221 cv de potência e 21,9 kgfm de torque, somente a 6.100 giros. O Civic Si nacional era mais manso e vinha equipado com o motor 2.0 K20Z3 de 192 cv e 19,2 kgfm de torque também a longínquos 6.400 rpm, com corte que chegava a maravilhosos 8.400 giros.
O up nunca teve pretensões esportivas em terras tupiniquins. Na Europa, foi lançada a versão GTI, que oferecia o motor 1.0 TSI de três cilindros e 115 cv de potência, números próximos ao up TSI brasileiro, que entregava 105/101 cv no etanol e gasolina. No mercado europeu, essa versão fez sentido, já que o nome GTI possui uma grande história e a versão aspirada entregava 60 cv de potência, enquanto no Brasil o MPI gerava 82/75 cv.
Se o Golf GTI é um sonho para diversos brasileiros, o Golf R é ainda mais. A versão mais apimentada do modelo não foi oferecida por aqui, e, na sétima geração, a mesma que foi vendida e produzida no Brasil, se rendeu ao 2.0 turbo de 280 cv e 38,7 kgfm de torque, conjunto que vinha tração integral e até opção de câmbio manual. Para efeito de comparação, o último Golf GTI 2.0 turbo nacional tinha 230 cv e tração somente dianteira. Curiosamente, a versão perua do Golf, a Variant, recebeu versão R, apesar de não ter contado com a configuração GTI.
Eterno rival do Golf, o Focus recebeu as versões mais apimentadas ST e RS. A terceira geração do RS contava com um motor quatro cilindros 2.3 turbo de 355 cv e 48 kgfm de torque, além de câmbio manual e tração integral, bem diferente do nosso Focus 2.0 de 178 cv e tração dianteira. O modelo chegou a ser cogitado para o Brasil, mas a ideia não avançou.