1) Carroceria absorvedora de impactos
Em 1960 coube à Mercedes-Benz lançar a tecnologia com o Classe S Fintail (W111), cujas partes dianteira e traseira da carroceria eram mais maleáveis para absorver a energia dos impactos.
O Dia do Automóvel é comemorado hoje, dia 13 de maio, e, para não deixar passar esta data em branco, e em sintonia com o mês do Maio Amarelo, resolvemos listar dez importantes itens de segurança inventados nos veículos.
Em 1960 coube à Mercedes-Benz lançar a tecnologia com o Classe S Fintail (W111), cujas partes dianteira e traseira da carroceria eram mais maleáveis para absorver a energia dos impactos.
Inventado em 1953 por John W. Hetrick, o airbag só foi usado em 1973 nos Oldsmobile, Cadillac e Buick. Em 1981, ocorreu a popularização do sistema com os Mercedes-Benz Classe S. Os do tipo laterais apareceram no Volvo 850 no ano de 1994 e o de cortina, no BMW Série 7, em 1997. Há ainda o do tipo para pedestres, inaugurado no Volvo V40, em 2012.
Em 2007, o Volvo S80 estreou o Blind Spot Information System (BLIS), o detector de pontos cegos, sistema que avisa o motorista, através de sensores instalados nos para-lamas e para-choques, se há veículos ou objetos em pontos cegos, por meio de uma lâmpada no retrovisor que acende no lado em que o sistema detectou o veículo. Bastante difundido nos modelos mais equipados, atualmente há um projeto de lei para incluir o sensor de colisão lateral como equipamento obrigatório nos veículos fabricados no Brasil.
O Sedã de luxo exclusivo do mercado japonês Nissan Cima foi o responsável por estrear o aviso de mudança de faixa LDW (Lane Departure Warning System) a partir da segunda geração (F50), que foi produzida de 2001 e 2010. O modelo também foi vendido pela divisão de luxo Infiniti sob o nome de Q45
Ele foi inventado no final do século XIX, mas ganhou notoriedade somente no século XX com a pressão dos defensores de segurança nas fábricas de automóveis. O primeiro carro com o acessório foi lançado em 1949 pela Nash, mas coube a Volvo estrear o atual de três pontos no modelo PV544, em 1959.
Concebido em 1903 pela norte-americana Mary Anderson, ele foi patenteado só em 1905. Pensada em melhorar a visibilidade em condições climáticas ruins, a invenção só veio à tona durante um passeio de bonde pelas ruas de Nova York (EUA). O recurso foi estreado por Henry Ford no Modelo T, em 1908.
Inventada pelo francês Gabriel Voisin em 1929 na aviação, a versão eletrônica do sistema de frenagem antitravamento foi usada pela primeira vez no Chrysler Imperial, em 1971, como opcional, mas começou a ser difundida só em 1978 no Mercedes-Benz Classe S.
Ele foi instalado em 1899 em um automóvel elétrico da americana Columbia, o Columbia Electric. O uso de filamentos muito sensíveis e de curta vida útil, acabou limitando o seu uso em grande escala. Coube à conterrânea Peerless Motor Company a melhorá-lo e fabricá-lo em série em seus veículos.
A primeira vez que o dispositivo foi usado foi em 1911 pelo piloto Ray Harroun na 1ª edição das 500 milhas de Indianápolis. Harroun pilotava um Marmon Wasp, e criou o retrovisor para suprir a falta de um copiloto. A corrida foi vencida justamente por Harroun, mas o mérito da criação do dispositivo é do norte-americano Elmer Berger que o patenteou, em 1921.
O controle de estabilidade eletrônico (ESC), também conhecido pelas siglas ESP ou DSC, foi introduzido em 1983 no sedã de luxo Toyota Crown, e, hoje, acabou se popularizando e será obrigatório para todos os modelos brasileiros a partir de 2024.