Há quem diga que não há liberdade parecida com a de pilotar uma moto, principalmente os modelos fabricados até a década de 1980, cujo período não impunha a obrigatoriedade do capacete. Assim, o vento no rosto era a companhia perfeita para um passeio, literalmente, ao ar livre. Pensando nisso, listamos seis modelos de motocicletas clássicas e nacionais que entraram na história. Confira.
Ela é considerada a primeira motocicleta de grande porte produzida no Brasil. Foi fabricada entre 1980 e 1984 e, segundo a Honda, foram produzidas 67.550 unidades. Equipada com motor bicilíndrico com três válvulas por cilindro (395 cm³) de 40 cv e câmbio de seis marchas, a moto até hoje é bem lembrada por entusiastas.
A partir de 1987, ela passou a ganhar produção nacional (até 1986 era japonesa) e foi produzida até 1994. O apelido de “7 Galo”, faz uma referência ao 50, numeração no jogo de azar conhecido como jogo do bicho e o 7 permaneceu como nos EUA de Seven-Fifty (sete-cinquenta). Tem motor de 747 cm³, com 4 cilindros em linha, 4 tempos, 16v que garante 82 cv.
Com o mercado dos modelos trail na década de 80, dominado pela Yamaha, a Honda se viu obrigada a lançar um modelo à altura. Surgia, em 1982, a XL 250R. Equipada com motor (249, 0 cm³) de 1 cilindro com 4 válvulas, e câmbio de 6 marchas, a potência declarada é de 22 cv. Foi produzida até 1984 e tida como uma moto que, literalmente, entrou para a história.
Lançada no mercado nacional em 1988, ela foi feita em Manaus e seguia o mesmo estilo da Ténéré europeia, fabricada por lá desde 1985. Foi a pioneira em usar partida elétrica para este segmento. O motor monocilíndrico de quatro válvulas por cilindro de 595 cm³ desenvolve 44 cv.
Considerada uma evolução da lendária RD 350 “viúva negra”, a versão original refrigerada a ar, a RD 350 LC foi lançada em 1986, já com sistema de refrigeração líquida (Liquid Cooled, em inglês). Com motor bicilíndrico de dois tempos de 347 cm³, o modelo tem potência de 55 cv. Com a produção centralizada só no Brasil, passou a ser exportada para o resto do mundo.
Coube a Yamaha DT 180 inaugurar, em 1981, o segmento de uso misto, valendo da premissa que seu uso é tanto para a cidade, quanto no fora-de-estrada. Tem motor de um cilindro, dois tempos e 176,4 cm³ de 16,4 cv. Suas versões, incluindo a 180N e a 180Z, duraram por aqui até 1997, sendo um dos modelos que mais durou no mercado brasileiro.