Pivô de briga entre casal, Ford Maverick é restaurado após divórcio; veja como ficou

Exemplar foi um ícone no Brasil e também nos Estados Unidos, porém entre muitos, ocorre até ciúmes

Ford Maverick 1970
Foto: Reprodução
Ford Maverick 1970

Nos Estados Unidos, um homem teve uma disputa com a esposa sobre seu Ford Maverick . Ele ficou cinco anos sem dirigir o carro devido à insistência da mulher, que acreditava que ele amava mais o veículo do que ela.

A situação chegou ao ponto em que ela quase vendeu o exemplar por US$ 5 mil (cerca de R$ 28 mil), um valor muito abaixo do mercado, que pode ultrapassar US$ 50 mil (cerca de R$ 224 mil). Na época, ele escolheu ficar com a esposa, mas cinco anos depois, o casal se divorciou por outros motivos. 

Agora, após o divórcio , ele agora planeja restaurar o Maverick , tanto estética quanto mecanicamente, para vendê-lo por um preço justo. Apesar de estar empoeirado, o carro está em bom estado e passou por uma limpeza e revisão com a ajuda do canal de limpeza de carros Percepcar USA 🇺🇸 no YouTube. Ele pretende vendê-lo por US$ 50 mil (cerca de R$ 224 mil) em um evento de carros clássicos, 

1 /5 Ford Maverick Divulgação
2 /5 Ford Maverick Divulgação
3 /5 Ford Maverick Divulgação
4 /5 Ford Maverick Divulgação
5 /5 Ford Maverick GT Divulgação

O Ford Maverick foi lançado em 1969 nos Estados Unidos, disponível em 15 cores e com motores V6 de 2,8 ou 3,3 litros. A Ford queria oferecer um modelo mais acessível que o Mustang , atraindo um público mais amplo. O Maverick vendeu mais de 500 mil unidades no primeiro ano.

No Brasil, o modelo chegou em junho de 1973 como concorrente do Chevrolet Opala , substituindo o Ford Aero Willys , que saiu de linha em 1971. O veículo americano, importado, disponível nas versões Super 3.0, Super Luxo 3.0 (com V8 opcional) com motores V6, além da configuração mais cobiçada, a GT , com propulsor V8. 

A opção GT, rara e valorizada, contava com um motor V8 302 de 4,9 litros, 197 cv e 39,5 kgfm de torque, com câmbio manual de quatro marchas. As versões Super 3.0 e Super Luxo vinham com motor V6 de 112 cv e 22,6 kgfm de torque, também com câmbio manual de quatro marchas.

O Maverick ganhou popularidade no Brasil com um vídeo de Emerson Fittipaldi pilotando o modelo em Interlagos no ano de estreia em 1973. A versão GT fazia de 0 a 100 km/h em 10,8 segundos, ótimos números para a época. As versões Super 3.0 e Super Luxo tinham carrocerias de duas ou quatro portas, sedã e cupê.

Nos Estados Unidos, a produção do Maverick terminou em 1977 após a Ford substituir o motor oito cilindros por 2,3 litros de quatro cilindros em todas as versões, devido à crise do petróleo. Com isso, o Maverick de 1977 só produzia 99 cv e 16,9 kgfm de torque. Aquele rápido 0 a 100 km/h, era feito em lentos 15,3 segundos. 

E claro, essa propulsão afetou também o Brasil. Porém o modelo permaneceu por aqui mais alguns anos e, em 1978, o Maverick ganhou algumas adições de luxo, como direção hidráulica, câmbio automático, ar-condicionado e uma nova grade dianteira, mas por sua motorização fraca, ficou conhecido como o patinho feio da turma. 

A Ford até considerou fazer um facelift completo para o Maverick , porém o cenário incerto da economia mundial decretou seu fim em 1979, sendo substituído pelo Corcel II , que chegou ao mercado brasileiro em 1978. No Brasil, foram produzidas cerca de 108 mil unidades do Maverick. 

Atualmente o nome Maverick é usado para uma picape da Ford que chegou em 2022 no mercado. Ela possui a motorização 2.0 turbo quatro cilindros de 253 cv e 38,7 kgfm de torque e uma configuração híbrida com motor a combustão 2.5 aspirado quatro cilindros, gerando 194 cv e 28,5 kgfm de torque. Os preços partem de R$ 227.200 e chega a R$ 237.200.