
A Fiat Strada encerrou o primeiro semestre de 2026 como o modelo com mais vendas diretas, ou seja, destinado ao consumidor final. O veículo foi escolhido 41.514 vezes, e vê no retrovisor o Volkswagen Polo, com 36.121 unidades.
De acordo com o balanço da Fenabrave, esses modelos ocupam categorias diferentes no estudo.
Quando se trata da categoria Automóveis, o Polo lidera junto aos modelos Fiat Argo (33.053) e Fiat Mobi (31.165).
O Volkswagen T-Cross, que é a segunda mais comercializada em vendas gerais, ocupa apenas a 5ª colocação com 22.309 unidades.
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Agora falando sobre os Comerciais Leves, liderados pelo Fiat Strada, ocupam as posições seguintes a Volkswagen Saveiro (27.333) e a Toyota Hilux (12.169).
Em números absolutos, as vendas diretas lideram as comercializações com 50,3%. Isso puxada pelos Comerciais Leves, que tem 64,2% das unidades destinadas ao consumidor final. Para automóveis, esse número é de 46,3%.
A Fiat e a Volkswagen lideram entre as marcas, com 27,80% e 19,34%, respectivamente. Em seguida, vem as montadoras GM (10,57%), Renault (7,74%) e Hyundai (6,38%).
O critério que distingue as vendas diretas das realizadas no varejo está na origem da nota fiscal emitida no momento do emplacamento.
Qual a diferneça entre vendas diretas e no varejo?
Caso o CNPJ do emissor pertença ao fabricante, a operação se caracteriza como venda direta.
Todas as demais transações, sobretudo aquelas mediadas por concessionárias para clientes finais, classificam-se como vendas no varejo.
As vendas no varejo abrangem negociações corporativas com frotistas, locadoras e empresas, além de públicos específicos como taxistas, produtores rurais e pessoas com deficiência (PCD). Essas operações frequentemente oferecem condições diferenciadas.
Segundo a Fenabrave, "o índice de vendas diretas varia conforme a relação proporcional com as vendas no varejo". A entidade alerta que "a elevação do percentual de vendas diretas pode ocorrer, muitas vezes, em razão de retração no varejo, mais suscetível às oscilações econômicas".
Por esse motivo, a entidade recomenda cautela na interpretação dos dados.