
A General Motors (GM) decidiu apertar o cerco: os proprietários de modelos 2025 e 2026 terão no máximo 45 dias para instalar as atualizações de software enviadas pelo sistema remoto do carro.
Quem deixar passar o prazo corre o risco de pagar do próprio bolso por reparos ligados ao programa, já que a garantia não cobrirá falhas decorrentes do atraso.
A nova regra vale para todas as marcas do grupo – Buick, Cadillac, Chevrolet e GMC – e acompanha a expansão das atualizações “over the air” (OTA), tecnologia que permite corrigir falhas, melhorar desempenho e até liberar recursos extras sem precisar levar o veículo à concessionária.
Até agora, não havia uma contagem oficial para o motorista instalar a novidade; agora, a GM quer garantir que todos os sistemas fiquem atualizados rapidamente.
Segundo a fabricante, o prazo curto é uma forma de proteger o carro contra problemas evitáveis e manter a experiência de uso no melhor nível possível.
“O período de 45 dias incentiva atualizações em tempo hábil, para que os clientes aproveitem a melhor experiência e reduzam riscos”, disse a empresa em nota.
Prazo curto?
A mudança, no entanto, provoca discussões. Há quem prefira esperar alguns dias para ver se a atualização não traz novos bugs – e, com o relógio correndo, essa estratégia pode custar caro.
Especialistas em direito do consumidor lembram que a regra pode ser questionada caso prejudique direitos básicos, especialmente se a falha não tiver relação direta com a demora.
Com a medida já em vigor, motoristas receberão avisos no painel e no aplicativo do carro. Ignorá-los pode sair caro: se a pane for atribuída à falta de atualização, a conta vai direto para o dono.