
O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) alterou em agosto o processo de emplacamento de veículos novos e usados que precisem trocar a placa.
O pedido será feito diretamente ao órgão no início do procedimento, o que promete mais segurança, transparência e economia para proprietários e empresas.
Hoje, a solicitação é feita diretamente a uma estampadora credenciada, após o pagamento da taxa.
Com a mudança, o Detran-SP centraliza a etapa inicial e prevê economia de R$ 56,6 milhões ao ano, considerando o volume de emplacamentos de 2023.
Fabricantes e locadoras defendem a medida; estampadores veem risco de perda de autonomia.
Como funcionará o novo processo
A taxa de Autorização para Estampagem de Placa de Identificação Veicular (AEPIV) equivale a 0,85 Ufesp, o que corresponde a cerca de R$ 30 neste ano.
Pessoas físicas informam apenas o CPF para o pagamento; empresas usam o CNPJ, podendo quitar em lote para frotas.
Após a autorização, o proprietário deve procurar uma estampadora credenciada, apresentar o registro do veículo e a liberação do Detran-SP, e pagar pela confecção da placa.
A instalação poderá ser feita pelo dono, pela estampadora, por procurador ou pela loja onde o veículo foi adquirido.
Impacto para frotistas e motoristas
Grandes frotistas – como locadoras, concessionárias, seguradoras e bancos – deixarão de pagar a taxa por unidade e passarão a recolher um valor único para várias placas.
Para donos de automóveis, o ganho, segundo o Detran-SP, será na simplificação do processo e na possibilidade de escolher quem fará a instalação.
Veículos usados ou seminovos precisam de nova placa ao mudar de cidade ou estado, ou se a identificação estiver danificada a ponto de prejudicar a leitura.
Conduzir com placa irregular é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, sete pontos na CNH e apreensão do veículo.