Conheça a McLaren Artura Spider de R$ 2,5 mi que bateu em Corsa

Superesportivo híbrido de 680 teve a traseira destruída após acidente no Paraná

McLaren Artura 2024 fica com lateral destruída
Foto: Reprodução
McLaren Artura 2024 fica com lateral destruída

Uma McLaren Artura Spider 2024, avaliada em R$ 2.571.020, foi danificada em acidente nesta quinta-feira (21), em Toledo, Oeste do Paraná.

O supercarro verde de luxo bateu em um Chevrolet Corsa em uma rotatória próxima ao Horto Florestal. Apesar do impacto, ninguém ficou ferido.

A colisão ocorreu quando o Corsa atingiu a traseira da McLaren, que rodou e acabou sobre a calçada, batendo em uma árvore.

Vídeos feitos por populares mostram o proprietário indignado com o prejuízo. Apenas a franquia do seguro pode chegar a R$ 176 mil.

McLaren Artura Spider: inovação híbrida

Lançada em 2023, a Artura Spider é o primeiro conversível híbrido da McLaren.

Na versão fabricada em 2024, o modelo combina um motor V6 3.0 biturbo a gasolina com um motor elétrico, entregando potência total de 680 cavalos.

McLaren Artura Spider
Foto: DIVULGAÇÃO/MCLAREN
McLaren Artura Spider

A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em apenas 3 segundos, segundo dados oficiais da fabricante.

Com teto retrátil em fibra de carbono, o carro pode ser aberto ou fechado em 11 segundos, mesmo em movimento a até 50 km/h. A velocidade máxima é de 330 km/h.

Mercado e exclusividade no Brasil

No país, a Artura Spider é vendida por importadoras oficiais a partir de R$ 2,5 milhões. A produção global é limitada e a chegada de cada unidade envolve fila de espera de meses.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), a McLaren vendeu menos de 33 carros no Brasil em 2024.

A manutenção é outro fator restritivo: revisões anuais podem custar mais de R$ 100 mil.

Além disso, o seguro para modelos como a Artura Spider ultrapassa facilmente R$ 80 mil por ano, dependendo do perfil do condutor, e o IPVA ultrapassa os R$ 95 mil.

Acidentes com supercarros

Especialistas lembram que colisões envolvendo veículos de altíssima performance costumam gerar perda total devido ao valor das peças e da mão de obra especializada.

Ainda assim, a integridade dos ocupantes costuma ser preservada pelo nível avançado de segurança.

No caso de Toledo, a Guarda Municipal registrou a ocorrência e não houve feridos. O veículo, no entanto, teve a lateral traseira completamente destruída.