Chevrolet Montana aposta em economia na linha 2017. Saiba mais detalhes
Apesar da idade, Chevrolet Montana segue em produção. Atualização do motor 1.4 faz com que picape renda até 13,4 km/l na estrada, diz o Inmetro
Meio esquecida pelo público, a Chevrolet Montana segue firme e forte dentro da linha da General Motors. Enquanto a nova geração não vem (prevista apenas para 2018), a marca deu uma atualizada na picape compacta, mexendo no motor 1.4 Econoflex para melhorar seu rendimento. Com o pacote “Eco”, passa a render até 13,4 km/l na estrada, com gasolina, confiorme os números divulgados pelo Inmetro. Os preços seguem como estão, partindo de R$ 45.550 na versão LS e R$ 55.550 na configuração Sport.
Embora não tenham trocado o 1.4 Econoflex da Chevrolet Montana pela versão atualizada SPE/4, aplicaram boa parte das mudanças feitas em Cobalt , Onix , Prisma e Spin , os últimos lançamentos da fabricante. Trocaram as bielas e pistões por peças feitas com materiais mais leves e de menor atrito, adicionaram um alternador de alto rendimento, e agora usa óleo 0W20, de baixa viscosidade. Colocaram peças aerodinâmicas sobre o assoalho e calçaram as rodas com pneus verdes. Ajuda no rendimento, mas continua a gerar 99 cv e 13 kgfm de torque, com etanol.
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Econômica, mas já antiquada
O resultado de todas as alterações é que, segundo o Inmetro, a Chevrolet Montana faz 11,7 km/l na cidade e 13,4 km/l na estrada, com gasolina, de acordo com as medições do Inmetro. Se abastecer com etanol, o rendimento é de 9,2 km/l no ciclo urbano e 7,9 km/l no ciclo rodoviário. Também melhorou um pouco o desempenho, acelerando de 0 a 100 km/h em 10,4 segundos, quase um segundo a menos do que a versão 2016 da picape compacta, vindos da melhoria na aerodinâmica e os pneus verdes de baixa resistência.
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Ainda assim, o baixo desempenho em vendas parece que não justifica mais empenho da GM para atualizar a Chevrolet Montana. Continua com a direção hidráulica, enquanto os demais modelos da marca contam com direção elétrica de série. Ficou devendo também a troca da transmissão: continua com a velha caixa de cinco marchas, sem adotar o câmbio de seis marchas, outra novidade da linha 2017 do resto da linha da fabricante. Sem contar o desenho, que ainda segue o estilo adotado no hatch Agile , que deixou de ser vendido no Brasil em setembro de 2014.