Moto elétrica que acelera como esportiva começa a ser vendida nos EUA

É a sucessora da recordista no deserto de sal de Bonneville (EUA) a mais de 350 km/h, mas desta vez é pensada também para entregar eficiência

Lightning Strike: moto elétrica pensada para entregar desempenho e eficiência chega ao mercado norte-americano
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Lightning Strike: moto elétrica pensada para entregar desempenho e eficiência chega ao mercado norte-americano

Uma nova moto elétrica de alto desempenho começa a ser vendida nos EUA pelo equivalente a R$ 50.700 (conversão direta). Produzida na Califórnia pela Lightning Motorcycles, a novidade em questão recebeu o nome de Strike. Sucessora da LS-218 — que chegava aos 350 km/h — esta é mais lenta (217 km/h), mas segundo a marca, apresenta uma série de novas tecnologias para uma maior eficiência, a um custo menor.

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Entre as melhorias, está uma capacidade muito maior de entregar autonomia. A moto elétrica  é oferecida em três versões, com três capacidades de bateria. A mais em conta (R$ 50.700) é a Lightning Strike Standard, que com bateria de 10 kWh, pesa 206 kg e é capaz de uma autonomia de 112 km na estrada e 161 km na cidade.

A intermediária Strike Mid Range (R$ 66.300) pesa 211 kg e traz uma bateria com 50% mais capacidade (15 kWh), o que eleva a autonomía para 169 km na estrada e 241 km na cidade. Por fim, adicionando freios Brembo e amortecedores Öhlins, a versão de topo Strike Carbon Edition (R$ 78 mil), com bateria de 20 kWh, 220 kg e uma autonomia de 322 km em cidade.

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A empresa lembra que não pretendia bater recordes, mas sim oferecer um veículo capaz de rivalizar com motocicletas de 750 cc até 1000 cc em autonomia e aceleração. As versões da Strike com 10 e 15 kWh desenvolvem 91 cv e 25 kgfm, isto é, metade da potência,  mais do dobro da força de esportivas como a Yamaha R1 ou a Honda CBR 1000 RR, ambas na casa dos 180 cv e 11 kgfm. Já a versão de topo (20 kWh) produz 120 cv e os mesmos 25 kgfm.

Elétrica da Harley-Davidson, à venda em agosto

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Harley-Davidson LiveWire é, segundo a marca, inovação em vários sentidos. O maior deles é o visual, diferente das Harley

De uma marca mais conhecida, a LiveWire só chega em agosto, mas já está em pré-venda por R$ 108 mil, em uma conversão direta. O novo modelo com design futurista no CES 2019 não é só parte da estratégia da Harley-Davidson de renovar seus negócios nos EUA até 2027, mas também de estabelecer a marca como líder na eletrificação do transporte em duas rodas.

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Segundo a Harley, entre as suas características estão uma aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 3,5 segundos com torque instantâneo fornecido pelo motor elétrico H-D Revelation. O propulsor elétrico não faz uso de embreagem, nem troca de marchas. Simplificando a condução para novos pilotos. Em autonomia, está entre os modelos intermediário e de topo da Lightning Strike, uma vez que garante 180 km na cidade.

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Além disso, a moto elétrica da Harley também traz de fábrica o recurso H-D Connect, que conecta motociclistas com suas motos por meio de celulares e uma unidade telemática, além de serviços na nuvem pelo software da fabricante. O sistema informa ao piloto dados coletados e transferidos para o aplicativo, tais como: status da carga de bateria, autonomia disponível, locais onde há estações de recarga para a bateria, alerta de violação e localização do veículo, notificações de atendimento e lembretes de revisões.