O novo patamar da Transalp

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O novo patamar da Transalp
Foto: Eduardo Rocha
O novo patamar da Transalp
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Evolução controlada

Honda XL750 Transalp mais potente e mais off-road volta importada ao Brasil

por Eduardo Rocha

Auto Press

A Honda aproveitou a atualização de meia-vida da XL750 Transalp para espalhar o modelo pela América Latina. Nessa renovação, a Touring Aventureira de média-alta cilindrada teve a frente redesenhado, com carenagem, para-brisa, e conjunto ótico novos, painel com mais recursos e diversas pequenas mudanças na ciclística. Uma outra mudança feita no modelo fabricado em Zilina, na Eslováquia, foi a adequação às normas Euro 5+, através de um novo mapeamento.

Mesmo com emissões menores, a Honda conseguiu manter a mesma potência e torque estabelecidos na primeira fase do modelo, com 92 cv e 7,65 kgfm. O motor com dois cilindros paralelos com 755 cm³, com refrigeração líquida, gerenciado por um câmbio manual de seis marchas. Ele conta ainda com cinco modos de condução: Sport, Standard, Rain, Grave e Personal. De forma geral, a engenharia da marca buscou uma resposta do acelerador mais suave e menos brusca, que permite um melhor controle, principalmente em baixas velocidades, para favorecer o uso em trilhas e trechos de terra.

As suspensões também foram reconfiguradas para gerar um pouco mais conforto e controle. Na dianteira, a Transalp traz um Showa SFF-CA, com funções separadas e ajustável, ligeiramente mais macio para maior conforto na estrada. Já na Traseira, o ajuste ficou ligeiramente mais firme, o que, segundo a Honda, melhora a composição geral da moto e a deixa mais estável e ágil em curvas – até para compensar a maciez na frente. dianteira.

Houve também um incremento na interface e na conectividade do modelo. O painel em TFT de 5 Polegadas foi aprimorado, com uma tecnologia que elimina reflexos, especialmente sob a luz solar direta, e deixa a tela mais resistente. O painel agora oferece conectividade com smartphone, através do Honda RoadSync, para dispositivos iOS e Android, controlando chamadas, música e navegação. Outra melhora foi nos comandos dos punhos, que passam a ser retroilumindados.

Na Argentina, onde foi apresentada em setembro, o modelo está sendo oferecido por US$ 17.500. Esse valor acaba não sendo uma boa referência na conversão, pois a economia Argentina está em pandarecos e os preços em geral estão muito altos. Mas uma comparação interessante é com a Yamaha Ténéré 700, que custa 40% mais que a Transalp. Na Europa, a diferença entre os modelos é também nesse padrão. Seguindo esta lógica, a Transalp custaria no Brasil em torno de R$ 50 mil, o que é muito improvável. A lógica indica que a Transalp chegue em torno de R$ 65 mil, em um ponto intermediário entre a CB 500X e a CRF 1100 Africa Twin.

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