O VW Passat híbrido chegou a ser cotado para chegar ao Brasil, mas a forte desvalorização da moeda brasileira atrapalhou os planos
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O VW Passat híbrido chegou a ser cotado para chegar ao Brasil, mas a forte desvalorização da moeda brasileira atrapalhou os planos

A Volkswagen anunciou o fim da venda do Passat no Brasil. De acordo com a marca alemã, a desvalorização do real foi fator decisivo para que a marca decidisse interromper a comercialização do sedã grande, que era importado da Alemanha.

Nos últimos tempos, o modelo estava disponível apenas na versão de topo Highline, equipada com o motor 2.0 TSI de 220 cv, e sem a reestilização apresentada na Europa no ano passado, que inclui também a adoção do sistema de direção semiautônomo. 

De qualquer maneira, o sedã mais caro da Volskwagen no Brasil andava com a popularidade em baixa. Segundo a Fenabrave, apenas 124 unidades do modelo haviam sido emplacadas no mercado brasileiro desde o início do ano.

No mesmo período, o Jetta emplacou 3.787 unidades, enquanto o Tiguan (com versões na mesma faixa de preços do Passat), registrou 4.389 emplacamentos. Ainda de acordo com a Volkswagen, a ideia é que tanto o sedã médio quanto o SUV ocupem no mercado a lacuna deixada pelo sedã grande alemão. Veja na galeria abaixo imagens do modelo, de épocas diversas.

Veterano no Brasil

O Brasil foi um dos poucos mercados de fora da Europa que receberam quase todas as gerações do Passat, tanto por produção local quanto via importação. Lançado em 1974, o Passat de primeira geração seguiu em produção até 1988, tendo sido inclusive exportado para países da África e o Iraque.

A segunda geração do modelo estreou no Brasil em 1984, com o nome de Santana, enquanto a terceira geração (1988-1993), foi a única que não foi oferecida oficialmente no mercado brasileiro.

Embora o Santana continuasse em produção até 2006, a Volkswagen decidiu iniciar, em 1995, a importação do Passat alemão de quarta geração, para ocupar no mercado uma posição acima do sedã nacional. Nos 25 anos seguintes, o mercado brasileiro receberia as quatro gerações seguintes do modelo.

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