O grafeno é um condutor transparente e flexível e pode ser encontrado em larga escala no Brasil. Por isso mesmo, tem sido usado em diversos setores e aplicados na fabricação de células fotovoltaicas, telas roláveis e painéis de toque, bem como luzes LED.
Um exemplo de utilização do material vem da brasileira Taurus Helmets que inovou ao lançar o primeiro capacete de grafeno do mundo , após dois anos de estudos em parceria com a Universidade de Caxias do Sul e UCS Graphene , primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina.
A marca conseguiu aprimorar a matéria-prima para viabilizá-lo na estrutura fabril de Mandirituba, PR. O grafeno, primeiro material 2D do mundo, é o cristal mais fino conhecido e por ser 200x mais forte do que o aço , ultra-leve, altamente flexível e excelente condutor de eletricidade, o faz ser muito desejado, despertando a atenção de cientistas, pesquisadores e indústria em todo o mundo.
“Utilizando o grafeno, você melhora as performances do produto que ele é aplicado. No caso dos capacetes, conseguimos deixá-los muito mais resistentes, e leves, além de utilizarmos um material que temos em abundância. O Brasil é a segunda maior reserva do mineral grafita, de onde o grafeno é extraído. Com essa inovação, elevamos a régua de produção do mercado e queremos avançar para que, em breve, todos os nossos capacetes utilizem o grafeno no lugar do ABS”, explica Carlos Laurentis, CEO da Taurus Helmets.
O primeiro capacete de grafeno a chegar no mercado vem por meio da Urban Helmets , marca premium do grupo, responsável por toda inovação em tecnologia, materiais e canais de venda. Nomeado de Graph-X Black , o capacete será do modelo Cafe Racer e começará a ser vendido no site por R$ 989 após o lançamento oficial no 12º Salão Nacional e Internacional das Motopeças, em São Paulo, entre os dias 08 e 11 de março.