À medida que a tecnologia evolui, a gente começa a se deparar com fenômenos, até então, inusitados. Nessa semana, uma cliente da Movida alugou um Nissan Leaf, e ela alegou em sua redes sociais que, no meio de uma rodovia, que o carro havia apagado.
Na sequência, a cliente disse que a Movida teria, efetivamente, bloqueado o carro . Depois, a própria locadora veio a falar que estava devendo pagamento e por isso havia desativado. Será que, hoje em dia, os carros podem ser acessados e até desligados em movimento?
Teve um caso envolvendo a Tesla no exterior, onde um rapaz de 19 anos alegou ter acessado 20 carros em 15 países diferentes, e que, com isso, teve acesso, inclusive, ao sistema de condução autônoma do carro. Imagina alguém conseguindo controlar inúmeros carros de uma vez, estes em vários países diferentes. Ouça, a seguir, o nosso podcast sobre o assunto para acompanhar os detalhes.
Esses fenômenos podem estar cada vez mais próximos da realidade e, por isso, a situação chama atenção. Claro que há o “lado bom da moeda”, que é o de que isso pode contribuir para a comodidade dos ocupantes (tal como os aplicativos de controle remoto de alguns modelos da BMW , Audi , Mercedes , a Fiat Toro , entre outros). Mas, jamais, um carro deveria permitir seu bloqueio, em especial, nas vias de velocidades mais elevadas.
Entramos em contato com a Nissan para saber da possibilidade de ocorrer a situação que viraliza nas redes sociais.
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A redação do iG Carros apurou que esse caso não teve qualquer envolvimento com a Nissan , uma vez que o bloqueio só poderia ter advindo de algum sistema próprio da Movida.
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Em 2016, foi detectada uma vulnerabilidade na sua central multimídia , mas o problema foi resolvido globalmente na época por meio de software e não há mais registros de qualquer problema envolvendo o Leaf .
Por mais que não tenha sido o caso, hoje já é possível de se bloquear carros em movimento. Existem, no mercado, algumas empresas de rastreamento que oferecem um aparelho capaz de cortar o suprimento de combustível ao motor, para apagar o carro — em velocidades abaixo dos 20 km/h — quando, por exemplo, o mesmo é tomado do proprietário.
E há fabricantes que oferecem o sistema concierge , que nada mais é do que uma plataforma com atendentes físicos, que auxiliam o condutor e os passageiros. Normalmente, esses atendentes conseguem alterar funções na multimídia do carro remotamente.
Além disso, têm acesso ao rastreamento do carro , bem como conseguem identificar quando um acidente ocorreu. Nesse caso, também chamam equipes de socorro.
De todo o modo, quando falamos de acessos remotos que fogem da ciência e do controle do proprietário, devemos ficar atentos com relação às intenções daquele que está no controle.
Certamente as fabricantes de automóveis tomarão conhecimento dessa realidade para evitar, ao máximo, casos como o que citamos. Mas sabemos como é difícil manter distância de hackers . Por isso, estaremos sempre acompanhando casos como esses para contar para vocês.