Brazil Classics Kia Show 2022 com o raro Plymouth Superbird amarelo entre os principais destaques
Carlos Guimarães/iG
Brazil Classics Kia Show 2022 com o raro Plymouth Superbird amarelo entre os principais destaques

Talvez você nunca tenha ouvido falar em marcas como Auburn, Packard, Spitz, Horch, entre outras. Mas saiba que estão entre as mais badaladas quando o assunto é carro antigo de primeira linha. No Brasil, raridades dessas e de outras fabricantes mais famosas e de prestígio, como Lamborghini, Ferrari, Mercedes, BMW, Porsche, só aparecem duas vezes por ano no mais requintado encontro de clássicos do país, em Araxá (MG).

A reportagem de iG Carros esteve por lá e conseguiu fazer algumas imagens dos carros e falou com colecionadores . Além disso, também estava no evento, o colunista Renato Bellote , que produziu o vídeo que pode ser conferido abaixo. Vamos aos principais detaques que vimos por lá.

Nunca tinha visto de perto um Lamborghini Countach na versão 25th Anniversary, de 1989. E o supercarro estava entre as raridades de Araxá (MG). O modelo foi um dos poucos expostos em cima de um tapete vermelho. Vem com motor V12 5.2 de 455 cv e câmbio manual de cinco marchas, conjunto que o leva de 0 a 100 km/h em 5 segundos e a 295 km/h de máxima.

Os mais desavisados podem até ter confundido o belo Aston Martin DB6 , de 1965, com o carro usado em várias cenas dos filmes do agente secreto James Bond, que usa um DB5. No caso do exemplar exposto em Araxá (MG), o carro tem 9,5 cm a mais de comprimento, o que aumenta um pouco o espaço interno. Mas o motor é o mesmo em ambos os modelos, um 4.0, de seis cilindros, que rende 282 cv, potência para ir de 0 a 100 km/h em meros 6,1 segundos e atingir 230 km/h.

Outro carro que ficou entre os principais destaques do evento foi o Mercedes-Benz 540K, que conta com motor 5.4 litros, de oito cilindros, com supercharger e que desenvolvia 182 cv de potência. Seu câmbio podia ser manual de quatro marchas ou, opcionalmente, de cinco.

Também mereceu aplausos o raro Rolls-Royce Phantom II Cabriolet Deville de 1937, que recebeu o prêmio Roberto Lee - "Best of Show". O carro é do colecionador Antônio Wagner da Cunha Henriques. E foi o último produzido pela marca antes da Segunda Guerra Mundial. Teve apenas 490 unidades fabricadas todas com um V12 de 7.3 litros, que funciona com câmbio de quatro marchas.

O trofeu Lalique ficou para o Horch Limusine 951-A de 1939. Mas entre as cerca de 300 unidades expostas no evento, o grande premiado foi o Hispano-Suiza Carroceia Fiol Barcelona de 1927, do colecionador Rúbio Fernal, que ganhou o troféu Og Pozzoli, um dos ícones do antigomobilismo no Brasil, falecido em novembro de 2017, deixando um acervo de mais de 200 unidades.

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