No Brasil, a eletrificação avança, mas ainda existe um longo caminho para ser percorrido
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No Brasil, a eletrificação avança, mas ainda existe um longo caminho para ser percorrido

A mobilidade limpa e sustentável é um dos principais objetivos ecológicos atualmente. E a Europa busca liderar o mundo nesse sentido. Há anos, os países do bloco se movem para reduzir cada vez mais os níveis de emissão de CO2, e enxergam na mobilidade elétrica a forma de mobilidade que bai predominar.

Para medir o avanço da Europa na questão de eletrificação de seus veículos de frotas, a LeasePlan criou o Índice de Prontidão para Veículos Elétricos (EV Readiness Index), que reúne informações e indicadores voltados à tomadas de decisão em ambientes corporativos.

A plataforma fornece uma classificação geral de cada país e utiliza quatro fatores principais para criar o índice: Maturidade, cobrança, custo e incentivos, além de apresentar panoramas sobre a situação do mercado de elétricos do país escolhido.

Ao redor do mundo, o mercado de veículos elétricos cresce a cada ano, no último ano, a média de crescimento ficou na casa de 9%. Conforme os incentivos governamentais aumentam, mais os carros se tornam acessíveis, e as tecnologias de baterias já possuem autonomia o suficiente para a utilização urbana semanal de muitos motoristas.

Claro que a rede de infraestrutura para a recarga dos carros elétricos é muito importante,  e isso é levado em conta no índice da LeasePlan, que também compara os custos de propriedade com os modelos a combustão interna.

Levando em conta todos os fatores, os líderes do índice da LeasePlan são Noruega, Holanda e Reino Unido, este último, empatado com a Áustria.

A expansão da frota de carros elétricos no mundo também depende de incentivos fiscais dos governos
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A expansão da frota de carros elétricos no mundo também depende de incentivos fiscais dos governos

A pontuação de Maturidade corresponde à aceitação do mercado do país aos carros elétricos. Os líderes neste quesito são os países nórdicos, e Áustria e Grécia apresentaram o maior aumento na maturidade em relação à 2021.

A infraestrutura de carregamento é o índice mais deficitário das analisadas pelo índice, indicando que a falta de pontos de recarga é o maior impeditivo da transição para a mobilidade elétrica, e até mesmo países como Reino Unido e Alemanha ficam com um rendimento muito baixo.

Além da falta de ponto de recargas, outro fator que prejudica os carros elétricos é o custo e a falta de acessibilidade . O índice leva em conta todos os custos relacionados à propriedade de veículos elétricos como impostos (ou a isenção deles) e custo de energia. Nesse quesito, destacam-se os do sul da Europa como Portugal, Espanha e Grécia.

Por último, o fator avaliado são os incentivos que os governos de cada país oferecem para a compra de veículos elétricos . Em 2021, muitos países aumentaram ou criaram novos incentivos para essa fatia de mercado. Porém, apesar de Noruega e Holanda liderarem os índices totais, não apresentaram melhorias nesse quesito.

No Brasil, todos os problemas que a Europa enfrenta também existem, e são ainda mais impeditivos, porém, o cenário muda aos poucos. A Renault já entregou uma frota de Kangoo Z.E . para as Lojas Americanas, a Volkswagen fornece caminhões e-Delivery para a Ambev e cada vez mais as empresas utilizaram de veículos elétricos para cumprir suas metas ambientais.

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