Alguns filmes – definitivamente – estão no rol, e na estante, de milhares de entusiastas automotivos no mundo todo. Bullitt é um deles. O cult movie de 1968 conta a história de Frank Bullitt, um policial que tem como missão proteger uma testemunha contra assassinos perigosos. Cinquenta anos depois, o filme renderia uma nova versão do cavalo prateado, chamada Mustang Bullitt.

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Até aí nada demais. Porém no seu uso diário ele dirige um Mustang fastback verde musgo, sem badges, para rodar discretamente pelas ruas de São Francisco. A coisa toda segue nessa toada até que o carro dos vilões aparece. E não é qualquer carro, mas sim um Dodge Charger preto cheio de más intenções. Nasce o ícone Mustang Bullitt .

Nesse ponto ocorre uma das perseguições mais incríveis da história do cinema. Com mais de dez minutos de duração temos as cenas do Dodge e do Mustang voando baixo – literalmente – pelo sobe e desce frenético da cidade. As imagens são de tirar o fôlego e valem cada minuto, com direito a repetição.

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O sucesso do filme fez bem à Ford e também à Dodge, comercialmente falando. A primeira lançou edições especiais em homenagem ao filme nas décadas de seguintes. A última foi revelada recentemente no Salão de Detroit. Há alguns anos a versão de 2001 fez sua estreia e, sete anos mais tarde, mais uma geração.

Reunimos um exemplar de 1967 e um de 2008 para contar a história dessa semana. O clássico fastback foi montado nos Estados Unidos e traz o icônico 390 V8 sob o capô, com seus 6,4 litros, 320 cv e 59 kgfm de torque. Além disso o pacote fica completo com o câmbio manual, mais moderno, de cinco velocidades.

Blockbuster

Ford Mustang Bullitt: trocando as ladeiras de São Francisco, na Califórnia, pela capital paulista
Renato Bellote/iG
Ford Mustang Bullitt: trocando as ladeiras de São Francisco, na Califórnia, pela capital paulista

Já o tributo de 2008 pertence a uma série especial numerada e cheia de detalhes nostálgicos. Debaixo do capô um V8 de 4,6 litros e 315 cv. Nessa edição especial a marca caprichou com detalhes estéticos e também de ordem técnica, como o sistema de escapamento exclusivo.

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Acelerar os cavalinhos selvagens é sempre a parte mais divertida. O Mustang Bullitt de 1967 entrega brutalidade, nostalgia e o som único do big block carburado. Já o 2008 empolga pelo acerto do conjunto e dirigibilidade mais aprimorada. Em breve trarei mais estrelas de cinema por aqui. Fiquem ligados!

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