Airbags da marca utilizam um componente químico que pode se deteriorar, aumentando a força com quem são ativados e disparando pedaços de plástico contra os ocupantes
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Airbags da marca utilizam um componente químico que pode se deteriorar, aumentando a força com quem são ativados e disparando pedaços de plástico contra os ocupantes

Recomeça a campanha de recall dos airbags mortíferos da Takata . Oito marcas avisaram o governo dos EUA que irão convocar um total de 12 milhões de veículos para trocar a bolsa inflável, após a investigação do National Higway Traffic Safety Administration ( NHTSA ) descobrir que o problema está no componente químico do equipamento, que se deteriora com o tempo e com umidade.

O número chega perto da quantidade prevista pela Takata de 14 milhões de airbags na primeira fase dos recalls nos EUA. Entre os convocados estão 2,3 milhões de carros que já haviam trocado o equipamento anteriormente, quando o caso foi descoberto. E é só o começo. A fabricante deve substituir 40 milhões até 2019, em uma campanha que vai envolver 17 marcas.

A primeira marca a anunciar seu recall foi a Honda , convocando 4,5 milhões de carros nos EUA e 21 milhões em todo o mundo. A Fiat Chrysler  confirma mais 4,2 milhões de todas as marcas do grupo.  Toyota , General Motors , Mitsubishi , Nissan  e Mazda  também anunciaram convocações. Até mesmo a Ferrari está se movimentando para fazer a troca em 2,8 mil carros no país.

Essa nova rodada de recalls não estará restrita aos EUA. O resultado da investigação da NHTSA está impulsionando campanhas ao redor do mundo. O governo japonês já confirmou que as fabricantes farão uma convocação de 7 milhões de carros até 2019, enquanto algumas marcas já anunciaram a substituição em outros países, como Canadá e México.

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