A GM aposta no compartilhamento de carros como uma das soluções de mobilidade para o futuro apoiada no sistema OnStar . De acordo com o atual presidente da GM na América do Sul, Santiago Chamorro, alguns fatores contribuíram para que essa ideia avançar. Entre os principais estão os seguintes: crescimento do interesse do brasileiro pelo mundo virtual, a revolução digital e o problema do trânsito que se agrava nas grandes cidades.
Num primeiro momento, a novidade vai funcionar apenas dentro da própria GM e em condomínios em São Paulo. Na empresa, são 800 empregados cadastrados e 220 usuários ativos compartilhando uma frota de 10 carros, todos equipados com OnStar . Se o interesse for por usar um Cruze , paga-se R$ 35 a hora, por até 6 horas. Depois desse período entra uma diária de R$ 210. Nesse preço já está incluído seguro e combustível. Tudo é controlado por meio de um aplicativo de celular.
Na GM , o compartilhamento de carros já está quase 80 dias em operação . E os planos futuros incluem oferecer todos os modelos disponíveis da linha Chevrolet. Quando passar a estar disponível, o Onix vai custar R$ 25 a hora. Mas isso deverá acontecer apenas quando o carro receber o OnStar.
Em 2017 é que o compartilhamento terá maior expansão. No fim do ano, a GM vai passar a oferecer o sistema em um condomínio em São Paulo, cujos detalhes ainda não foram revelados pela fabricante. De qualquer forma, no início, existe uma limitação da área de atuação e do tamanho da frota porque ainda não há os recursos necessários para manter um volume suficiente de carros em locais mais abrangentes.
Por isso, por enquanto, os veículos devem ser retirados e devolvidos no mesmo local. Uma expansão maior, em grandes cidades, vai precisar, entre outros itens, de parcerias com as prefeituras.