Os pneus "run flat" já estão na terceira geração e oferecem mais conforto ao rodar, mas continuam custando bem mais do que os convencionais. Porém, entre outras vantagens, podem ser reparados com facilidade, dispensam o uso do estepe e ofercem a segurança de rodarem por até 80 km/h, numa velocidade de até 80 km/h, mesmo completamente vazios. Isso graças aos reforços na parte interna do pneu , feito com um tipo de borracha mais rígida.
Outra vantagem é que podem ter a pressão monitorada via Bluetooth, com sensores nas válvulas que disparam um alerta toda vez que estiverem com menos de 25% da pressão recomendada. Aliás, se o dono do carro quiser, também é possível conferir se os pneus estão cheios ou não pelo celular, bastando a instalação de um aplicativo.
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Mas como custam um pouco mais que o dobro de um pneu convencional, o do tipo "run flat" só é vendido a partir do ano 16. Entretanto, oferecem muito mais segurança e, no caso dos carros blindados, vem se tornando algo que não pode faltar entre os equipamentos.
Ainda na comparação com os pneus convencionais, os pneus do tipo "run flat" têm que ser usados com uma pressão que costuma ser um pouco mais alta. Se isso não for respeitado à risca, acabam sendo danificados, como o que aconteceu com frequência nos primeiros modelos equipados de série com esse tipo de pneu, como o BMW Série 1 .
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Também é importante saber que os pneus
"run flat", por serem mais pesados que os convencionais, levam a um consumo de combustível um pouco maior. Além disso, não é recomendável que seja trocados em qualquer borracharia. Isso porque, se não forem montados corretamente, podem acabar sendo inutilizados. Portanto, deve-se procurar apenas oficinas especializadas nesse tipo de pneu
mais sofisticado.