Há uma série de diferenças entre farol de milha e de neblina. Ambos são úteis em situações específicas e devem ser usados seguindo algumas regras para se tornarem eficientes sem você correr o risco de levar uma multa. Confira abaixo o que é importante saber sobre esses dois tipos de farol, inclusive dicas a respeito de como usá-los.
Farol de milha é fabricado para dar melhor visão ao motorista em distâncias mais longas. Têm um facho de luz intenso e devem ser usados junto com a luz alta ligada, mas como incomodam bastante em estrada de mão dupla são utiliizados apenas em vias sem nenhuma iluminação desde que não atrapalhem a visão de quem vem no sentido contrário.
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Para funcionar corretamente, o farol de milha deve ser instalado acima da linha do para-choque, ao contrário dos de neblina, que são feitos para ficarem a aproxidamente 80 centímetros do chão, já que a neblina é formada a cerca de 30 cm. Geralmente, contam com lâmpadas brancas, de luz bastante intensa, com facho reto, o mais distante possível.
No caso dos faróis de neblina, as laterais da pista também são iluminadas, mas a luz é de pouca intensidade e com facho de luz curto. E precisam ser usados apenas com o farol baixo ligado. Podem ser brancos ou amarelos e utilizados em situações como neblina, chuva, nuvem ou poeira.
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Tanto os faróis de neblina quanto os de milha são complementares e não devem fazer o mesmo papel dos faróis principais por questões de segurança, já que podem atrapalhar a visão de outros motoristas que trafegam no sentido contrário e não iluminar de maneira adequada o caminho pela frente.
Usar os faróis auxiliares de neblina ou de milha de maneira incorreta pode acabar levando a uma multa grave, com cinco pontos na CNH e que custa R$ 127,69. Agora que a fiscalização está mais atenta ao uso dos faróis baixos em estradas, vale a pena ficar atento para não correr o risco de de autuado.